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BCI
quarta-feira, 04 dezembro 2019 06:06

Crime macabro em Maputo: cidadã esfaquea marido até à morte na presença de filhas menores

A Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve, na última sexta-feira (29 de Novembro), no bairro das Mahotas, em Maputo, uma cidadã de cerca de 40 anos de idade, por ter desferido três golpes de faca no peito do esposo, que perdeu a vida no local.

 

A informação foi divulgada na manhã desta terça-feira, pelo porta-voz do Comando da Cidade de Maputo, Leonel Muchina, tendo referido que o caso aconteceu quando o cidadão regressava à casa embriagado, tendo-se envolvido num conflito com a esposa que lhe terá desferido os três golpes fatais, em frente dos seus dois filhos menores.

 

“Esta foi uma forma muito fria de tirar a vida de alguém. O mais caricato é que este género de crime tem crescido nos últimos tempos, visto que há sensivelmente um mês registamos um caso similar no bairro de Hulene, onde uma senhora, também com recurso a uma faca, assassinou seu marido”.

 

Entretanto, conforme apelou o porta-voz, todos os litígios conjugais devem ser resolvidos de forma pacífica e, caso o casal não consiga entender-se, pode pedir apoio às estruturas locais, já que a polícia tem um departamento que resolve este tipo de conflitos.

 

Por outro lado, a indiciada garantiu não ter sido ela quem desferiu os golpes mortais ao marido, mas que, depois da briga, ela o abandonou dentro de casa e quando os vizinhos o encontraram, este já estava sem vida e com três facadas desferidas no peito. Ela garante ter segurado a faca apenas quando brigavam.

 

“Tudo aconteceu no final do dia, quando eu estava sentada no quintal de casa a dar a refeição a minha filha de um ano, para depois irmos à igreja, quando o meu esposo chegou começamos a brigar, depois de muito tempo, quando olhei para ele, percebi que estava muito embriagado. Brigamos muito e ele segurou uma faca e disse-me que todos iríamos morrer. Quando percebi que as coisas estavam fora do controlo, saí e deixei-o dentro de casa. Foi aí que um dos vizinhos entrou e disse que ele já estava morto”. (Marta Afonso)

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