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quarta-feira, 11 setembro 2019 04:54

INGC diz que apoio recebido ainda está muito longe de responder às necessidades dos estragos causados pelos ciclones

O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) diz que o apoio recebido, até ao momento, ainda está muito longe de responder às necessidades dos estragos causados pelos ciclones Idai e Kenneth, que fustigaram as zonas centro e norte do país, em Março e Abril último, respectivamente.

 

A posição foi manifestada, esta terça-feira (10 de Setembro), à imprensa, pela Directora-Geral do INGC, Augusta Maíta, durante o encontro com a representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas, Mami Mizutori, que veio expressar sua solidariedade e reiterar total apoio daquela organização na recuperação e reconstrução da cidade da Beira.

 

“Aquilo que as Nações Unidas têm estado a fazer é continuar a apelar aos parceiros internacionais e aos demais doadores para que não deixem Moçambique para trás e para que continuem a apoiar o país”, disse a Directora-Geral do INGC.

 

Entretanto, Maíta explicou que as áreas como capacitação institucional e melhoria na busca de financiamento para responder a este tipo de desastres são uma das componentes em que as Nações Unidas podem ajudar, pelo que está expectante na concretização desse objectivo.

 

Por seu turno, Mami Mizutori fez saber que ainda nesta quinta-feira irá se deslocar à cidade da Beira para ver in louco os estragos causados pelo ciclone Idai. Na sua visita, explica, vai fazer entrevistas, vídeos e fotos que serão posteriormente apresentados ao mundo inteiro, para que saiba em que situação o nosso país se encontra, actualmente.

 

Mizutori disse ainda que o trabalho que será feito na Beira, nas zonas afectadas pelas calamidades naturais, servirá como destaque na cimeira de climas que será realizada em Nova Iorque dentro deste mês.

 

“Nesta cimeira poderei testemunhar em primeira mão aquilo que terei visto na Beira e vou poder advogar melhor sobre o assunto para ver como é que a comunidade internacional poderá ajudar Moçambique na recuperação das zonas afectadas pelo Idai”, acrescentou Mizutori. (Marta Afonso)

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