Mahalambe disse que o facto revela um certo crescimento dos professores e encarregados de educação que pouco a pouco se vão afastando dos esquemas de fraude. “A introdução de detetores de metais nos centros de exames contribuiu em grande para esta situação”, disse a nossa fonte. A polícia acompanhou de perto todo o processo de transporte dos exames a nível nacional, o que garantiu que não existissem provas no circuito paralelo. Não houve nenhum caso de desvio, assegurou Mahalambe.
Feliciano Mahalambe disse que concorreu também para este êxito o rigor na vigilância ao longo da impressão dos exames, contrariamente aos anos passados. “Circularam informações sobre a existência de exames à venda, mas foi tudo um falso alarme pois nenhuma dessas provas representava o exame”, disse o Diretor Geral do Instituto de Exames, Certificação e Equivalências no Ministério de Educação e Desenvolvimento Humano. O detetor de metais foi introduzido nos centros de exames em 2016. Este ano mais de 470 mil alunos da Décima e Décima Segunda Classes foram submetidos aos exames da primeira época em todo o país.
Mais de um 1200.000 alunos da Quinta e Sétima Classes, bem como do terceiro ano de Alfabetização e Educação de Adultos foram igualmente avaliados. Na próxima segunda-feira, 10 de Dezembro, inicia a segunda época dos exames finais. No país funcionaram mais de 700 centros de exames. Feliciano Mahalambe apela a calma a todos que forem abrangidos para a segunda época dos exames. “Não se deixem levar pelos exames que correm sobretudo nas redes sociais, pois são falsos”, acrescentou. (G.S.)