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O fato foi anunciado em Maputo, na semana passada, por Moisés Wamusse, presidente da Associação dos Mineiros de Moçambique (AMIMO). "A compensação surge através de acórdão estabelecido em 2012 pelo Tribunal Supremo, da África do Sul, que determina que todo o mineiro em exercício, reformado ou falecido ou com diagnóstico de tuberculose será indemnizado", disse Wamusse. Para o pagamento das compensações, a fonte fez saber que será feito um trabalho de identificação de todos os mineiros moçambicanos que sofrem de doenças ocupacionais, com destaque para tuberculose, devendo os mesmos apresentarem um diagnóstico comprovado.
O processo de identificação deverá contar com o apoio da TEBA, organismo que recruta trabalhador para as minas da RSA, sob supervisão dos governos dos dois países. “Já recebemos a delegação do governo da RSA para apresentar os procedimentos a serem seguidos para obtenção da compensação", acrescentou o presidente da AMIMO. O diretor regional da TEBA, José Carimo, estima que no país existam150 mil potenciais beneficiários da compensação. A TEBA diz existirem aproximadamente 22 mil trabalhadores moçambicanos nas minas da África do Sul. (Evaristo Chilingue)
