Uma declaração promovida pelos Estados Unidos da América a condenar os recentes lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais (ICBM, na sigla em Inglês) pela Coreia do Norte foi aprovada por 10 dos 15 membros do Conselho de Segurança da Nações Unidas. Moçambique foi um dos cinco Estados que não aprovaram o texto.
No documento solicita-se também aos dirigentes de Pyongyang que regressem à negociação e abandonem o seu programa de mísseis. A declaração sucedeu a uma série de lançamentos, incluindo o último, ocorrido na quinta-feira, relativo a um ICBM que foi concebido para alcançar os EUA.
Os 10 membros do Conselho de Segurança alegaram que o lançamento, que se soma aos mais de 100 que a Coreia do Norte já fez desde 2022, violam várias resoluções que a proíbem de usar a tecnologia dos mísseis balísticos e ameaça a paz e a segurança internacional.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos integrantes do G7 - Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido – também condenaram o lançamento, em comunicado conjunto.
Nas Nações Unidas, o embaixador norte-americano Robert Wood leu o texto, rodeado pelos representantes dos outros nove Estado que o votaram favoravelmente, a saber, Coreia do Sul, Equador, Eslovénia, França, Japão, Malta, Reino Unido, Serra Leoa e Suíça. Estiveram também acompanhados por representantes dos três Estados que vão passar a integrar o Conselho em Janeiro: Dinamarca, Grécia e Panamá.
Os cinco membros atuais do Conselho de Segurança que não votaram a favor do texto foram Argélia, China, Federação Russa, Guiana e Moçambique. (Lusa)