Soldados sul-africanos encarregues de garantir a segurança nas fronteiras terrestres da África do Sul, com os países vizinhos, confiscaram em Julho, das mãos de contrabandistas moçambicanos, pelo menos um milhão de rands, após intervenções do Exército, apoiado pela polícia e funcionários alfandegários (SARS). A apreensão do valor ocorreu no âmbito da Operação Corona lançada pelo governo de Pretoria para conter a imigração ilegal, o roubo de viaturas, o contrabando, entre outros crimes.
O número de casos de imigração ilegal aumentou em Julho, em mais de 300, depois de ligeira queda em Junho, passando de 642 para 966. Como tem sido habitual, mais moçambicanos (471) tentaram entrar na África do Sul através das fronteiras com KwaZulu-Natal e Mpumalanga.
De acordo com o portal Defenceweb, Zimbabwe liderou em Julho o número de casos de contrabando, roubo de viaturas e imigração ilegal registados nas fronteiras sul-africanas, seguido de Moçambique.
Os contrabandistas e ladrões de veículos tiveram um mês difícil, com as autoridades confiscando 19 milhões de rands em contrabando, antes que pudessem chegar aos consumidores sem o pagamento dos impostos.
Os fornecedores zimbabueanos de produtos que vão desde roupas e calçados falsificados até cosméticos, bebidas e produtos farmacêuticos foram os mais atingidos, perdendo R16 milhões em “produtos”.
Drogas, não especificadas pela Divisão de Operações Conjuntas da Força de Defesa Nacional (SANDF), mas geralmente tendo a dagga como a principal, avaliadas em cerca de 347.000 rands foram confiscadas e entregues à polícia, com Moçambique como principal corredor nas fronteiras de KwaZulu-Natal e Mpumalanga.
Os soldados sul-africanos também impediram em Julho que um número não especificado de veículos fosse exportado ilegalmente para Botswana, Moçambique e Zimbabwe. Os veículos estão avaliados em mais de R$ 3,6 milhões. (Defenceweb)