O país está no lugar 132 em 135 classificados, mas existem muitas empresas que são atacadas e não disponibilizam informação, às vezes, por questões de imagem e políticas internas de divulgação.
Os números oficiais foram apresentados nesta terça-feira, pelo Director-Geral da Bravantic, Eduardo Vicente, durante a cimeira sobre cibersegurança, quando comentava sobre o tema e os seus efeitos nas organizações. De acordo com a fonte, é importante que as agências que existem em Moçambique e que necessitam de apoio ou parceiros tecnológicos como a Bravantic se associem para criar mais fly works no sentido de serem apoiadas na resolução desses eventos.
“Existe um crescimento de ataques particularmente por causa da transformação digital que muitas empresas estão a precisar de fazer. E isso torna Moçambique num país muito vulnerável e ainda não temos maturidade suficiente para consolidar alguns passos que é preciso implementar para a resolução desses problemas nessas mesmas empresas” - frisou Eduardo Vicente.
Comentando sobre os ataques que os sites do Governo sofreram em 2022, Vicente disse que é importante que as empresas do Estado percebam que têm de investir a sério na parte da infra-estrutura. “O mundo mudou e nós temos de evoluir em todos os aspectos: conhecimento, informação, entre outros”. (Carta)