O Ministério da Saúde (MISAU) solicitou às entidades competentes um parecer sobre a existência legal da Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM), que na passada terça-feira (23) chamou a imprensa para anunciar uma greve nacional a partir de 01 de Junho próximo.
De acordo com uma nota de 23 de Maio, por sinal, a mesma data em que a Associação anunciou a greve nacional e os problemas do Serviço Nacional de Saúde, o Ministério da Saúde diz que, no dia 20 de Fevereiro do ano corrente, deu entrada um documento enviado pela Confederação Nacional dos Sindicatos Independentes e Livre de Moçambique e assinado pelo respectivo Secretário-geral, Jeremias Timana, solicitando uma audiência para apresentar as inquietações dos técnicos e profissionais de saúde.
No mês de Março também deu entrada no MISAU um outro documento da Comissão dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique, cuja existência legal se desconhece, assinado por Anselmo Mucave, identificado como Presidente da Comissão, no qual solicitava uma audiência para abordar as preocupações da classe.
Embora a Associação não tenha apresentado autorização das entidades competentes sobre a sua existência, o MISAU diz ter mantido um encontro com a mesma no dia 20 de Abril, onde prometeu submeter os documentos legais exigidos no prazo de uma semana.
Na reunião, o MISAU produziu uma acta para ser assinada pelas partes, mas até agora ainda não foi devolvida pela Associação, o que levou o ministério a solicitar às entidades competentes os documentos que confirmam a legalidade desta organização. (Marta Afonso)