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quarta-feira, 27 julho 2022 09:11

Dois irmãos ligados ao tráfico de 39 moçambicanos condenados à prisão por estarem ilegalmente na África do Sul

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Os moçambicanos Carlos Bernardo Guambe e Gabriel Bernardo Guambe, de 34 e 32 anos de idade respectivamente, presos há um mês por suposta ligação ao tráfico de pessoas, foram sentenciados a três meses por violação da Lei de Imigração. Eles vão cumprir a sentença de três meses por violação da Lei de Imigração, enquanto aguardam julgamento por seu suposto envolvimento no tráfico de pessoas.

 

Carlos Bernardo Guambe e Gabriel Bernardo Guambe declararam-se culpados de estarem ilegalmente na África do Sul. Ambos de Moçambique, foram presos em Junho durante uma operação de tráfico de pessoas numa fazenda em Dullstroom, Mpumalanga, onde 39 pessoas - incluindo sete mulheres, nove crianças menores de cinco anos e 23 homens - foram resgatados. 

 

Os irmãos foram acusados de tráfico e, em seguida, foi descoberto que estavam na África do Sul ilegalmente. Acusações adicionais de infringir a Lei de Imigração foram então adicionadas. 

O porta-voz da Unidade de Investigação de Crimes em Mpumalanga, também conhecida por Hawks, capitão Dineo Lucy Sekgotodi, disse que os dois foram considerados culpados e cada um condenado a três meses de prisão ou multa de 5.000 rands.

 

Sekgotodi disse que eles vão cumprir as sentenças ao lado de Cornelis Johannes Uys, de 60 anos, e seu filho Cornelis Johannes Albertus Uys - seus co-acusados que ainda aguardam a audiência.

 

Os Uys são acusados de violar a Lei de Tráfico de Pessoas e de participar ou conspirar para o tráfico de pessoas, e poderão ser ouvidos hoje (27) pelo Tribunal.

 

Segundo Sekgotodi, as 39 vítimas foram recrutadas em Moçambique e levadas para a África do Sul para oportunidades de emprego. As vítimas tiveram de atravessar um rio para entrar na África do Sul e foram levadas de táxi para Lydenburg em Mpumalanga. 

 

Cornelis e um dos irmãos supostamente se encontraram com o taxista e lhe pagaram dinheiro em troca das vítimas, que foram então levadas para a sua farma para trabalhar, disse Sekgotodi.

 

Segundo o porta-voz dos Hawks, as vítimas foram resgatadas numa farma em Dullstrom por membros da Unidade de Investigação de Crimes (Hawks), com sede em Mbombela, e pelos departamentos de trabalho e assuntos internos. (Carta)

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