Os militares libertaram, no dia 1 de Junho corrente, um agente económico, que operava os serviços de M-Pesa, depois da pressão feita pelos colegas às autoridades, além de, no mesmo dia, terem fechado todos os estabelecimentos comerciais em protesto contra o rapto.
Fontes contaram à “Carta” que um grupo de comerciantes chegou a marcar encontro com o administrador distrital, Tomás Badae, para exigir a libertação do seu companheiro, além de várias chamadas telefónicas feitas aos comandantes distrital e provincial da PRM.
O agente M-Pesa posto em liberdade depois do protesto dos outros operadores teria sido raptado pelas Forças de Defesa e Segurança, por volta das 17:00 horas do dia 31 de Maio, quando regressava à sua casa. Na ocasião, populares que tentaram impedir o rapto foram dispersos por tiroteios, através de uma pistola.
Durante as 24 horas que o agente M-Pesa foi mantido na cela da cadeia distrital de Macomia, os militares exigiram senhas de acesso à sua conta M-Pesa e apoderaram-se de recargas que vendia. (Carta)