O Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADR) e a Confederação das Associações Económicas (CTA) realizaram, esta quinta-feira, o segundo encontro de auscultação sobre a proposta do Plano para a Subscrição de Importações de Produtos Agrícolas, com vista a poupar pelo menos 800 milhões de USD, por ano, de importações e melhorar a balança comercial agrícola nacional.
Na reunião, as duas instituições discutiram, igualmente, a definição dos mecanismos para um maior Controlo do Processo de Importação e de Exportação de Produtos Agrícolas. O referido encontro ocorreu na sede do MADER e foi dirigido pelo titular da pasta, Celso Correia, tendo contado com a presença de intervenientes na cadeia de valor dos produtos agrícolas.
No fim do encontro, o Director Nacional de Promoção da Agricultura Familiar, Jaime Chissico, explicou à comunicação social que a reunião visava permitir que o país deixe gradualmente de importar produtos alimentares (gastando várias somas de valores), passando à produção interna.
“Segundo aquilo que é a nossa balança comercial agrícola, por ano, o país despende 1.4 bilião de USD. Entretanto, desse valor, constatamos que os produtos avaliados em 800 milhões de USD podem ser produzidos localmente. Só para dar um exemplo, com a importação do arroz gastamos cerca de 350 milhões de USD, com o milho 102 milhões de USD, o frango necessita de 45 milhões de USD e com feijões gastamos 250 milhões de USD por ano. Todos estes produtos podem ser produzidos internamente”, disse Chissico.
Para o Director Nacional de Promoção da Agricultura Familiar, a necessidade de substituir a importação dos referidos produtos alimentares prende-se ao facto de serem fontes de proteínas, tendo em conta que há, no nosso país, maiores índices de desnutrição. Dos referidos alimentos, o gestor apontou, por exemplo, que o frango contém proteína animal e o feijão proteína vegetal.
Para a materialização da substituição de importações, a fonte disse que os agentes económicos que se dedicam actualmente na importação podem começar a fazer o fomento desses produtos internamente. O gestor assegurou que, da conversa que o MADER tem vindo a ter com os importadores, há interesses por parte deles de entrar na produção.
Contudo, para que o plano para a subscrição de importações dos referidos produtos agrícolas possa ter efeitos, o Director disse que o Ministério conta com o apoio do sector privado. “A impressão que temos do sector privado é que estão de acordo com as medidas que o Governo pretende implementar”, disse Chissico.
Na reunião, o sector privado foi representado por João Munguambe, agente económico ligado ao sector da indústria de óleo alimentar. “Nós como indústria estamos preocupados em garantir que o nosso trabalho, ou seja, o contacto com os fornecedores de matérias-primas não seja afectado com a duplicação de inspecções. Entretanto, reconhecemos que é importante que saiba quem faz o quê em toda a cadeia, que é na verdade papel do Governo controlar, para que as indústrias possam agir de acordo com regras já estabelecidas”, disse Munguambe.
Para o agente económico, há também por parte do Governo a aceitação em relação à referida preocupação. Como consequência, a fonte disse que o sector privado se sente confortável com essa colaboração do Executivo. Doravante, Munguambe disse que a CTA vai continuar a analisar o documento para saber como o sector privado pode contribuir para a prevenção e eliminação do contrabando de produtos, bem como na melhor identificação de produtores e importadores.
“Vamos continuar a trabalhar, ao nível da CTA, com vários outros parceiros até encontrarmos uma posição que nos conforte como investidores ou indústria para que não saiamos afectados”, concluiu Munguambe.
Refira-se que ainda não há prazo para a entrada em vigor do instrumento, através de um decreto, mas olhando para o Plano Estratégico de Desenvolvimento do Sector Agrário, o MADER espera que, até 2030, o Plano esteja já a ser implementado. (Evaristo Chilingue)
O partido extraparlamentar Povo Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos), composto por dissidentes da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), no poder, vai apoiar a candidatura de Venâncio Mondlane à Presidência, anunciou quarta-feira a força política.
“É um acordo muito importante e representativo para o povo moçambicano, no sentido em que, tendo esta compatibilidade das nossas visões, vamos trabalhar em conjunto”, declarou o presidente do Podemos, Albino Forquilha, durante o anúncio público da aliança em comício de pré-campanha em Manhiça, província de Maputo.
O partido, registado em maio de 2019, é fruto de uma dissidência de antigos membros da Frelimo, que pediam mais "inclusão económica", tendo abandonado o partido no poder, na altura, alegando "desencanto" e diferentes ambições.
No seu primeiro ano, a organização assumia-se como composta por membros da Associação de Ajuda ao Desenvolvimento de Moçambique (Ajudem), que tentou concorrer, sem sucesso, às eleições autárquicas de 2018, em Maputo, com uma lista encabeçada por Samora Machel Júnior (Samito), filho do primeiro Presidente do país e militante, até hoje, destacado da Frelimo.
Durante o anúncio público da aliança, Venâncio Mondlane destacou similaridades entre o seu projeto político e o manifesto daquele partido, que vai concorrer às legislativas. “Este acordo com o podemos representa uma aliança para as próximas eleições e para a próxima legislatura. Chegamos à conclusão de que as nossas propostas em muitas coisas coincidem (…). O Podemos assume a responsabilidade legislativa no parlamento e eu faço a minha luta presidencial”, disse Venâncio Mondlane.
Para as eleições de 09 de outubro, o Conselho Constitucional (CC) excluiu, no início de agosto, em definitivo, a Coligação Aliança Democrática (CAD), que apoiava a candidatura presidencial de Venâncio Mondlane e que o incluía também como candidato a deputado nas legislativas.
Num acórdão, em resposta ao recurso apresentado pela própria CAD após a exclusão da candidatura decidida anteriormente pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), o CC, último órgão de justiça eleitoral, declarou nula a deliberação da CNE, de 09 de maio, que aceitava a inscrição da coligação, por irregularidades no processo de inscrição, considerando-a "como não inscrita".
Hoje, no seu discurso, Mondlane afirmou que o apoio que passa a receber do partido Podemos visa “o bem e a construção de uma nação”, prometendo, entretanto, que a CAD “não está a desaparecer”.
“A CAD vai trabalhar conjuntamente com o Podemos, vamos fazer um gabinete eleitoral conjunto, um plano de campanha conjunto, controlo de voto conjunto, a CAD não está a desaparecer, está a passar o testemunho”, explicou Venâncio Mondlane.
Venâncio Mondlane, 50 anos, foi candidato pela Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) nas últimas eleições municipais de 2023 à autarquia de Maputo, abandonou o partido em que militava desde 2018 - e o cargo de deputado para o qual tinha sido eleito -, depois de ter sido impedido de concorrer à liderança do maior partido da oposição no congresso realizado em maio.
Moçambique realiza em 09 de outubro as eleições gerais, incluindo presidenciais, legislativas e provinciais. Além de Mondlane, nestas eleições, concorrem à Ponta Vermelha (residência oficial do chefe de Estado em Moçambique) Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder), Ossufo Momade, apoiado pela Renamo, e Lutero Simango, apoiado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira força parlamentar. (Lusa)
Um autocarro de transporte de passageiros capotou na manhã desta quinta-feira (22), poucos minutos após iniciar a marcha, na localidade de Mulotana, no distrito de Boane, província de Maputo. Dados colhidos pela “Carta” indicam que sete pessoas contraíram ferimentos ligeiros. O veículo fazia a rota Mulotana-Museu.
Um vídeo posto a circular nas redes sociais, filmado pouco depois do acidente, mostra pessoas presas debaixo do autocarro e outros em desespero a tentar sair pelas janelas, após o veículo ter capotado.
Os residentes apontam as más condições da estrada como a principal causa do acidente. "As condições desta via não são favoráveis; os parafusos dos carros chegam a soltar-se, mesmo com o veículo em movimento, devido aos buracos. Esta estrada precisa de intervenção urgente," afirmaram alguns residentes que usam a via.
Outra residente que vive próximo ao local do acidente comentou que os moradores de Mulotana estão desiludidos com as promessas não cumpridas e, por isso, não se sentem motivados a participar no processo de votação.
"Não estamos em condições de votar em ninguém. Estamos a passar por muitas dificuldades. Os acidentes neste troço são frequentes por causa da estrada, que está completamente intransitável. Dependemos mais de 'My love' [carrinhas de caixa aberta] para nos deslocarmos, e estamos a pedir ajuda às autoridades competentes", declarou Carlota Nhamusseve.
Refira-se que há muito que residentes de Mulotane têm clamado pela construção daquela estrada, assim como pela instalação de um sistema de abastecimento de água. Em Setembro de 2023, Júlio Parruque, então Governador da província de Maputo, lançou a primeira pedra para a pavimentação de apenas 500 metros, dos 10 Km daquela via, que liga Mulotane ao bairro de Mahlampswene, no município da Matola. (M. Afonso)
Um camião detonou esta quinta-feira (22) um explosivo no distrito de Muidumbe, ao longo da EN380, causando danos na viatura. O veículo partiu da vila de Macomia com destino ao cruzamento de Oasse, no distrito de Mocímboa da Praia. No entanto, ainda são escassas as informações sobre o estado dos ocupantes.
Fontes do distrito de Muidumbe informaram à "Carta" que o incidente ocorreu por volta das sete horas, numa zona próxima à sede do posto administrativo de Chitunda.
"Não sei nada sobre os danos humanos, mas o carro sofreu. Isso aconteceu esta manhã (quinta-feira) depois de Chitunda-sede, e os carros evitaram passar por ali quando a notícia se espalhou", disse Marcelino Setu.
Outro residente, Joaquim Simão, disse que a situação dificultou a transitabilidade ao longo do dia naquela rodovia. De acordo com a fonte, nos últimos dias, a circulação ao longo do troço Macomia-Oasse tem sido feita com receio devido aos relatos de insegurança.
A detonação do explosivo ocorreu um dia depois de o Presidente Filipe Nyusi ter afirmado na capital do país que, apesar de alguns ataques esporádicos dos integrantes do Estado Islâmico, a situação na província de Cabo Delgado estava relativamente calma.
Filipe Nyusi acrescentou que os terroristas estão cada vez mais enfraquecidos devido à intervenção das Forças de Defesa e Segurança, com a ajuda das tropas do Ruanda. (Carta)
Inicia, às 00:00 horas de amanhã, 24 de Agosto, a campanha eleitoral rumo às VII Eleições Gerais (Presidenciais e Legislativas) e IV Provinciais (do Governador e dos Membros das Assembleias Provinciais), a terem lugar no dia 9 de Outubro próximo, em todo o território nacional.
Trata-se de uma maratona que vai durar 45 dias (termina no dia 06 de Outubro), na qual os quatro candidatos à Presidência da República e os 35 partidos concorrentes ao Parlamento e às Assembleias Provinciais terão de convencer os 17.163.686 eleitores a votarem nos seus projectos eleitorais.
Tal como em 2023, a cidade da Beira, capital provincial de Sofala, vai testemunhar o lançamento da campanha eleitoral da Frelimo, partido no poder, e do MDM (Movimento Democrático de Moçambique), a terceira maior força política do país, partidos que suportam as corridas eleitorais de Daniel Chapo e de Lutero Simango a Presidente da República, respectivamente.
Trata-se de um dos maiores campos políticos do país, historicamente hostil à Frelimo. Em 2023, testemunhou o arranque da campanha eleitoral dos três principais partidos do país, na corrida às VI eleições autárquicas. Aliás, foi na Beira onde a Frelimo lançou a sua campanha eleitoral, em 2019, ano em que o país testemunhou a eleição, pela primeira vez, dos Governadores Provinciais.
Por seu turno, a Renamo, o maior partido da oposição no xadrez político nacional, vai lançar a sua maratona na cidade de Quelimane, capital da província da Zambézia. Refira-se que foi em Quelimane, cidade gerida pelo maior partido da oposição, que a “perdiz” lançou a sua campanha eleitoral em 2019.
Filipe Nyusi, na qualidade de Presidente da Frelimo, deverá lançar oficialmente a campanha do partido no poder, enquanto Lutero Simango, presidente do MDM, deverá fazê-lo para o “galo”. Na Renamo, ainda não há clareza sobre a presença ou não de Ossufo Momade no primeiro dia da campanha eleitoral.
Uma fonte do maior partido da oposição disse à “Carta” que Clementina Bomba, Secretária-Geral da Renamo, deverá lançar a campanha, em virtude Ossufo Momade encontrar-se fora do país. Lembre-se que, em 2019, a Renamo arrancou a “caça ao voto” sem Ossufo Momade, porque se encontrava em Portugal.
Já o candidato Venâncio Mondlane, cuja candidatura à Presidência da República é suportada pelo partido PODEMOS (Povo Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique), após a exclusão política da Coligação Aliança Democrática (CAD), vai iniciar a sua campanha eleitoral na autarquia da Matola, província de Maputo.
Refira-se que, no dia 9 de Outubro, para além do Palácio da Ponta Vermelha, estarão também em disputa 250 lugares da Assembleia da República, actualmente ocupados pela Frelimo (184), Renamo (60) e MDM (06). Igualmente, estará em disputa a liderança de 10 províncias (excepto Maputo Cidade, com estatuto especial), todas geridas actualmente pela Frelimo. (Carta)
A MultiChoice Talent Factory (MTF) tem o prazer de anunciar que as inscrições para o estágio pré-profissional em técnicas de produção e audiovisual estão abertas. As candidaturas são válidas para jovens aspirantes a cineastas, argumentistas, produtores e contadores de histórias que pretendem desenvolver a carreira na indústria de televisão e cinema.
Se és um jovem profissional à procura de mudar de carreira e expandir os seus horizontes ou recém-graduado que almeja deixar a sua marca na indústria televisiva e cinematográfica, a MTF está a recrutar candidatos de todas as origens em 13 países de África: Nigéria, Gana, Uganda, Quénia, Etiópia, Tanzânia, Zâmbia, Botswana, Namíbia, Angola, Moçambique, Zimbabué e Malawi.
Desde a sua criação em 2018, a MTF acolheu 60 estudantes todos os anos, dando-lhes a oportunidade de alcançar os seus sonhos e libertar o seu potencial, proporcionando uma plataforma que nutre e desenvolve talentos em todo o continente, oferecendo oportunidades de crescimento, networking e sucesso na indústria do entretenimento.
Através de uma série de programas de formação rigorosos, a MTF acredita na utilização de uma abordagem prática orientadas por especialistas do sector. Os participantes não só têm a oportunidade de melhorar as suas competências, como também de obter informações valiosas sobre o negócio do cinema.
Imagina ser escolhido como um dos participantes para aprender com alguns dos melhores especialistas da indústria e ganhar experiência em áreas como: cinematografia, design de som, edição e muito mais. A MTF oferece todas estas oportunidades e não se fica por aqui.
No final do programa, os graduados com melhor desempenho de cada academia receberão formação adicional, orientação e oportunidades de estágio com parceiros mundiais da MTF, como a: New York Film Academy (NYFA), plataforma indiana Zee World e terão ainda a oportunidade de trabalhar com produções na África do Sul. Após a conclusão, os alunos vão receber uma qualificação certificada e reconhecida. Vão ter ainda a oportunidade de produzir e realizar curtas-metragens exibidas nas plataformas da MultiChoice.
Todas estas iniciativas são indicativas do compromisso da MTF em apoiar a selecção de conteúdos da MultiChoice na entrega de conteúdos locais interessantes, ricos em cultura. África tem muitas histórias por contar e, ao investir em talentos africanos, a MultiChoice consegue descobrir e apresentar essas histórias, apoiando os estudantes de MTFs, dando-lhes as competências necessárias e a plataforma para produzirem conteúdos que se repercutam nos africanos e no mercado mundial. Através deste apoio, os antigos alunos da MTF alcançaram um sucesso fenomenal nas suas produções.
No ano passado, cinco antigos alunos garantiram nomeações em três categorias nos Africa Magic Viewers’ Choice Awards (AMVCA) 2023. Além disso, muitos antigos alunos da MTF ocupam cargos significativos na indústria em todo o continente, trabalhando como realizadores, produtores, designers de som, operadores de câmara, directores de arte, argumentistas e editores em grandes produções africanas que incluem Salem, Tempted, Engaito, Mvamizi, Mum vs Wife, Makofi, County 49 e muitos outros.
Habtamu S. Mekonen, aluno MTF da Academia de África Oriental em Nairobi, Quénia, ganhou recentemente um Prémio Emmy Internacional por uma curta-metragem que produziu e realizou. O sucesso da MTF é melhor ilustrado pelas longas-metragens produzidas pelos seus alunos. Os filmes destacam o talento e a criatividade dos participantes e demonstram o profundo impacto do programa.
A MTF promove também o espírito empreendedor, dando aos jovens a confiança necessária para iniciarem os seus próprios projectos e negócios. Até à data, trinta dos seus antigos alunos registaram produtoras de conteúdo, criando oportunidades de emprego e contribuindo para a economia. O conhecimento e as competências transmitidas pela MTF capacitam os formandos para serem catalisadores do crescimento económico e do enriquecimento cultural nas suas comunidades.
As candidaturas já estão abertas e serão encerradas no dia 15 de Setembro de 2024. Os candidatos interessados podem visitar https://applications.multichoicetalentfactory.com para submeter as suas candidaturas e saber mais sobre os requisitos do programa.
Estás pronto para libertar o teu talento e destacar-te como um dos cineastas da próxima geração? Não percas esta incrível oportunidade de iniciar a tua carreira no cinema e na televisão com a MTF.
Dê o primeiro passo para realizar os teus sonhos e candidata-te já.
O teu percurso para o êxito começa aqui!
O Millennium bim acaba de ser reconhecido como o “Melhor Banco ” e “Melhor Banco Digital” do País pela prestigiada revista Euromoney, uma publicação de referência mundial na área da economia e finanças globais. Com estas duas distinções, das mais importantes do sector financeiro internacional, o Millennium bim mantém a sua posição de instituição financeira mais premiada de Moçambique.
O júri da Euromoney distinguiu o Millennium bim após uma análise rigorosa ao seu desempenho financeiro em geral e, em particular, à sua performance nas categorias de novos produtos e aplicações tecnológicas, a política de protecção de dados e segurança das operações bancárias, bem como às suas acções de responsabilidade social, consubstanciando a robustez contabilística do Banco, a excelência dos serviços e dos produtos em prol do desenvolvimento sustentável de Moçambique e dos moçambicanos.
O PCE interino do Millennium bim, Rui Maximino, atribui o mérito da conquista destes importantes prémios aos Clientes e Colaboradores do Banco. “Esta nova distinção reconhece, uma vez mais, o esforço que o Banco tem empreendido, há quase 30 anos, para a inclusão financeira e o progresso económico dos moçambicanos, através do desenvolvimento de soluções bancárias e simplificação de procedimentos com recurso a tecnologias de vanguarda eficazes, eficientes e seguras. Sem a aposta dos nossos Clientes nos nossos serviços e sem o esforço e dedicação das nossas pessoas, estas distinções não teriam sido possíveis”.
Além disso, sublinhou que, “o prémio reconhece também o investimento na inovação tecnológica e lançamento de novos produtos e serviços digitais de excelência, que constitui uma das apostas estratégicas do Millennium bim nos últimos anos, através da contínua modernização e desenvolvimento de plataformas de facilitação e simplificação de procedimentos bancários”.
O prémio Euromoney, que reafirma o Millennium bim como a melhor instituição financeira a operar em Moçambique, exalta uma vez mais o resultado de uma estratégia totalmente orientada para os Clientes e o compromisso permanente com o desenvolvimento económico e financeiro do País.
As distinções de “Melhor Banco de Moçambique 2024” e “Melhor Banco Digital de Moçambique 2024” juntam-se ao acervo de mais de uma centena de prémios já acumulados pelo Millennium bim, em grande parte resultantes do reconhecimento internacional, destacando-se principalmente os atribuídos pela The Banker e a Global Finance.
O Ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, desafiou, esta quarta-feira, a nova PCA da empresa Aeroportos de Moçambique, Amélia Muendane, a libertar toda a sua iniciativa e capacidade criativa para captação de receitas, de modo a libertar os recursos do Estado para o financiamento de áreas socias. O desafio foi lançado durante a apresentação da nova gestora dos Aeroportos nacionais aos trabalhadores e colaboradores da empresa.
Segundo Mateus Magala, este é o princípio que deve nortear os gestores das empresas públicas e participadas pelo Estado, no sentido de assegurar que o sector empresarial do Estado seja verdadeiro centro de produção de receitas e de autofinanciamento.
“Exortamos à empossada para a consolidação desta visão na gestão da empresa Aeroportos de Moçambique, explorando todo o potencial instalado para gerar receitas, ao mesmo tempo que implementa medidas de contenção de custos para equilibrar o balanço e os resultados da empresa”, defendeu Magala.
Justificando a escolha de Amélia Muendane para suceder Américo Muchanga na gestão daquela empresa pública, Magala explicou que a ex-Presidente da Autoridade Tributária foi seleccionada para aquele cargo, tendo em conta a sua vasta experiência e conhecimento acumulado na área de gestão e direcção, factores que, na sua óptica, “se ajustam aos actuais desafios da empresa Aeroportos de Moçambique”.
O governante sublinha que Muendane toma conta dos destinos dos Aeroportos moçambicanos, num momento de retoma da vitalidade da aviação civil moçambicana, após as consequências nefastas causadas pela pandemia da COVID-19.
Para o titular da pasta dos Transportes e Comunicações, a empresa Aeroportos de Moçambique desempenha um papel estratégico na conexão rápida do país para a mobilidade da mão-de-obra, bem como na provisão de soluções flexíveis na logística de transporte de equipamentos, produtos de alto valor comercial e medicamentos.
Segundo Magala, os aeroportos moçambicanos devem providenciar condições condignas para os passageiros, com destaque para água, internet e sistema de climatização, requisitos exigidos nos aeroportos modernos.
Referir que Amélia Muendane chega ao cargo de PCA da empresa Aeroportos de Moçambique, depois de ter liderado, desde Setembro de 2015, a Autoridade Tributária de Moçambique, a entidade responsável pela colecta dos impostos. Também ocupou o cargo de Vice-Ministra da Economia e Finanças, entre os meses de Janeiro e Setembro de 2015. (Carta)
O Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) em Sofala deteve quatro indivíduos suspeitos de violar e matar Matilde Anselmo, uma jovem de Tete que perdeu a vida após conhecer um suposto namorado nas redes sociais.
De acordo com o principal suspeito, ele conheceu Matilde Anselmo na quinta-feira da semana passada, através da rede social “Facebook”. Na ocasião, o jovem utilizou uma foto que retratava um estilo de vida luxuoso, diferente da sua realidade. Após responder positivamente a várias perguntas feitas por Matilde Anselmo, o jovem conseguiu aliciá-la para viajar até Mafambisse, para um encontro pessoal.
O suposto namorado alegou que estava com problemas no cartão do banco e não podia enviar dinheiro para o transporte, e daí a malograda se predispôs a arranjar o valor para a viagem.
Ela solicitou um adiantamento no seu salário e pediu dispensa no local de serviço (Direcção provincial de Terra e Ambiente em Tete), para viajar dia seguinte, sexta-feira (16 de Agosto). Depois de pegar três carros, Matilde Anselmo finalmente chegou a Mafambisse, na província da Beira, para um suposto encontro pessoal.
No lugar de uma recepção calorosa e amorosa, encontrou um “bandido”. O suposto namorado revela os detalhes do crime:
"Quando ela chegou, saí com um amigo para recebê-la. Ela estranhou ser recebida por dois homens, mas logo a acalmei dizendo que era apenas um amigo. Caminhamos com ela até um local onde estavam outros amigos e começamos a ligar para a família dela. Após várias chamadas, a família se recusou a enviar o valor do resgate e ainda nos ameaçou, afirmando que, se algo acontecesse com a Matilde, seríamos encontrados e responsabilizados", explicou o suposto namorado que a vítima conheceu nas redes sociais.
O suposto namorado explica ainda: “depois das ameaças, eu e os meus amigos decidimos violar e matar a jovem para que ela não tivesse a chance de nos denunciar. Depois disso, roubamos os pertences dela e abandonamos o corpo na mata", relatou o suspeito.
O jovem de 25 anos também revelou que Matilde Anselmo, de 34 anos de idade, foi a sétima vítima que ele aliciou. De acordo com a sua confissão, esta foi a sua primeira vítima mortal, sendo que nas ocasiões anteriores ele apenas conseguiu violar e roubar alguns bens das outras vítimas (mulheres).
Entretanto, o SERNIC na Beira manifestou profundo pesar e repúdio em relação ao caso de Matilde Anselmo.
"Lamentamos profundamente a perda desta vida e a forma como tudo aconteceu. Apelamos à sociedade para que tenha cautela ao interagir com pessoas nas redes sociais. É fundamental que as pessoas investiguem com quem estão a interagir nas redes sociais e que compartilhem essas informações com outros para ouvir opiniões. É doloroso ouvir uma história como esta. Mais agravante ainda é saber que ela conheceu o suspeito no dia 15 e já no dia 16 estava disposta a viajar, mesmo sem receber o dinheiro e sem informar ninguém", disse o Porta-voz do SERNIC em Sofala, Alfeu Sitoe. O SERNIC também lamenta o facto de não ter registos dos outros casos mencionados pelo jovem, em que outras mulheres também foram vítimas. (M. Afonso)