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sexta-feira, 29 outubro 2021 06:15

Plataforma flutuante do gás do Rovuma parte em Novembro da Coreia do Sul – INP

O Instituto Nacional de Petróleo (INP), órgão regulador do sector de hidrocarbonetos, diz que a plataforma flutuante para produção e liquefação de gás natural, em mar, na Área 4 da Bacia do Rovuma, parte dentro de poucos dias da Coreia do Sul onde está a ser fabricada.

 

Numa nota publicada no site oficial, o INP diz que uma equipa da instituição deslocou-se recentemente à Ilha de Goeje, Coreia do Sul, onde acompanhou in loco parte dos trabalhos finais de comissionamento em terra da plataforma Flutuante Coral Sul - FLNG, que antecedem o seu reboco para Moçambique.

 

De acordo com a nossa fonte, constituíam objectivos da missão do INP a pré-inspecção, com enfoque para os aspectos de medição fiscal de Gás Natural Liquefeito (GNL) e de Condensado, bem como aspectos relacionados com a segurança da infra-estrutura, incluindo das pessoas que estarão envolvidas nas operações.

 

“Os dados mais recentes apontam que o projecto de construção, daquela que será a primeira e mais complexa plataforma flutuante de liquefação de gás natural em águas moçambicanas, e a primeira no mundo em águas profundas, está em cerca de 95% de execução, prevendo-se a sua saída da Coreia do Sul para meados de Novembro do ano em curso”, lê-se na nota.

 

Neste sentido, o Ministro do pelouro, Max Tonela, assinalou há dias, durante o encerramento do VI Conselho Coordenador, em Pemba, Cabo delgado, que apesar das restrições causadas pela pandemia da Covid-19, a plataforma flutuante do projecto de gás natural liquefeito Coral Sul mantém o início da produção comercial para 2022.

 

No mesmo ano, o Governo prevê em Orçamento de Estado para 2022 embolsar para os cofres do Estado 35.5 milhões de USD em receitas provenientes da produção e exportação de gás natural pelo projecto Coral Sul.

 

O projecto está a ser implementado pela Eni e parceiros da Área 4, da Bacia do Rovuma, sendo o investimento estimado em 7 biliões de USD, para viabilizar a produção de 3.37 MTPA e gerar lucros directos na ordem de 39.1 biliões de USD dos quais 19.3 biliões de USD para o Estado. (Evaristo Chilingue)

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