O ataque à vila-sede do distrito de Palma, ocorrido no passado dia 24 de Março, pode ter rendido mais de 30 milhões de Meticais, em dinheiro vivo, ao grupo terrorista. Os dados não são oficiais, mas, segundo o Chefe do Posto Policial de Afungi, Pedro da Silva Negro Pambe, do levantamento feito, o Gestor do balcão do Millennium BIM, em Palma, garantiu terem desaparecido cerca de 30 milhões de Meticais dos cofres daquela unidade financeira.

O BIM é um dos três bancos comerciais assaltados pelos terroristas, durante o ataque à sede distrital de Palma, tendo sido alvos também os balcões do Standard Bank e do BCI (Banco Comercial e de Investimentos), este último assaltado, incendiado e deitado completamente abaixo.

Nos três bancos comerciais ainda são visíveis os danos causados pelos terroristas, assim como parte do material usado para arrombar as caixas automáticas (rebarbadoras e martelos) e os cofres. Os vidros e as portas dos balcões do Millennium BIM e do Standard Bank, que se localizam à entrada da vila de Palma, ainda ilustram a fúria dos insurgentes e a intenção clara destes em desfalcar aquelas instituições financeiras.

Do assalto aos três bancos, não há testemunhas oculares de como tudo ocorreu, porque a população estava preocupada em garantir a sua segurança. Também não se sabe quando exactamente os três bancos foram assaltados, tendo em conta que o combate durou 11 dias. Igualmente não se sabe quanto terá sido retirado dos balcões do BCI e do Standard Bank.

As Forças de Defesa e Segurança (FDS) garantem não ter sido recuperada qualquer quinhenta dos cofres e máquinas arrombados nos três bancos, o que supõe que os terroristas levaram tudo. (Abílio Maolela, em Palma)