Entraram em vigor, na última sexta-feira (19), os novos preços de diferentes combustíveis líquidos, na sequência de um reajuste feito pelo Governo, através do Ministério dos Recursos Minerais e Energia. Todavia, no comunicado emitido pelo referido Ministério consta que os preços da gasolina e do gás veicular não sofreram alteração e, por consequência, ainda continuam caros para o cidadão. O documento não explica as razões da manutenção dos preços.
Assim, consta na nova tabela que um litro de gasolina, em postos de abastecimento, continua a custar 64,22 Meticais e um litro equivalente de gás veicular (ou GNV) continua a ser comercializado a 30,35 Meticais.
Facto curioso é que os combustíveis cujos preços não sofreram alteração no penúltimo reajuste havido a 14 de Maio passado, este mês registaram uma descida considerável, de uma média de três Meticais. Trata-se do preço do gás de cozinha, que desceu de 61,23 Meticais o quilograma para 58,18 Meticais e o petróleo de iluminação, que baixou de 48,44 um litro, para 45,24 Meticais. Por fim, um litro de gasóleo desceu dos anteriores 60,16 para 58,96 Meticais, variação de 1,20 Meticais.
A nota do Ministério dos Recursos Minerais e Energia explica que a redução de preços dos combustíveis continua a ser o resultado da dinâmica internacional associada à pandemia da Covid-19 e reflecte a baixa do preço do barril no mercado internacional dos meses de Março e Abril.
“A redução acontece numa altura em que no mercado internacional os preços voltam a conhecer uma tendência de subida contínua em face das medidas de desconfinamento nos mercados Europeu, Asiático e Americano e os cortes consertados pelos países produtores membros da OPEC”, sublinha o comunicado, alertando que nos próximos tempos a tendência de abrandamento dos preços de combustíveis pode também mudar no mercado interno. (Evaristo Chilingue)