Depois da sua breve visita a Maputo, entre os dias 8 e 11 de Fevereiro, Tao Zhang, Subdiretor-Geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), diz que o fundo “está pronto para fortalecer ainda mais sua colaboração com as autoridades moçambicanas e ajudá-las a executar sua agenda de reformas”. Mas Tao Zhang não diz nem como nem quando. Entretanto, enfatizou a necessidade da boa governação e da transparência.
Em parco comunicado distribuído ontem, Zang disse: “Foi um grande privilégio visitar Moçambique pela primeira vez e conhecer em primeira mão as oportunidades e os desafios enfrentados pelo país. Foi uma honra especial conhecer o Presidente Nyusi e ouvir sua visão para o país”.
E acrescentou: “Estou satisfeito que a economia moçambicana esteja a se recuperar dos efeitos dos ciclones tropicais Idai e Kenneth no ano passado”.
Mas, disse ele, para que o crescimento acelere ainda mais e se torne mais inclusivo, é importante que as políticas económicas permaneçam prudentes e as reformas continuem. Isso incluiria ações para o fortalecimento da governação e transparência, enfrentar vulnerabilidades climáticas, e alcançar as metas do desenvolvimento sustentável”.
Fez também uma referência ao gás do Rovuma: “O sector do GNL em desenvolvimento no norte de Moçambique tem um potencial elevado e, dadas políticas e salvaguardas apropriadas, pode tirar milhões de pessoas da pobreza. Também ajudará a reduzir gases de efeito estufa, embora combustíveis com emissão zero ainda serão necessários na luta contra as mudanças climáticas”.
Durante a sua visita, Zhang também reuniu-se com os Ministros Maleiane, Tonela e Mondlane, mais o Governador do Banco de Moçambique Rogério Zandamela, para além de outros funcionários seniores e representantes do sector privado, da sociedade civil e da comunidade internacional. (Carta)