“Olha, Chang não é mais deputado, então a imunidade já foi levantada, o que significa que ele ainda é extraditável para Moçambique. Eu olhei objectivamente para todos os factos que estavam diante de mim e o balanço favoreceu a extradição para Moçambique”.
Manuel Chang foi preso a pedido do governo dos EUA no Aeroporto Internacional OR Tambo quando estava prestes a voar para o Dubai em Dezembro de 2018. Em 29 de Janeiro de 2019, o governo dos EUA enviou a Pretória um pedido de extradição de Chang para os EUA. Dias depois, o governo de Moçambique fez o mesmo.
Manuel Chang, que era deputado no momento da sua prisão, quer ser extraditado para Moçambique. E em 21 de Maio, Masutha tomou a decisão de extraditá-lo para Moçambique, alegando que estava para “satisfazer o interesse da justiça, melhor seria atender ao pedido moçambicano de extradição”.
Mas o novo Ministro da Justiça Sul-Africano, Ronald Lamola, mais o Fórum de Monitoria do Orçamento (FMO), exigiram uma revisão judicial da decisão de Masutha. Na sexta-feira, o Tribunal Superior de Gauteng negou provimento ao pedido de Chang para ser extraditado para Moçambique e anulou a decisão de Masutha de extraditá-lo para seu país, remetendo a Lomola processo para sua decisão final. (Business Day)