Em seguida, o Comandante em Chefe das FADM deixou a garantia de que tudo faria para evitar que mais vidas se percam em consequência dos actos que vêm sendo perpetrados por indivíduos, ao que tudo indica, ainda não identificados pelas autoridades policiais.
Um dia antes da celebração do 04 de Outubro, uma pessoa morreu e outras seis contraíram ferimentos, entre graves e ligeiros, na sequência de um ataque, com recurso à arma de fogo, ocorrido na região de Dongobe, Posto Administrativo de Púnguè, distrito de Gorongosa, província de Sofala. O ataque ocorreu na Estrada Nacional Número Um (EN1).
Os ataques na EN1, bem como na EN6, tiveram lugar depois da auto proclamada Junta Militar da Renamo, liderada pelo General Mariano Nyongo, e que não se revê na direcção de Ossufo Momade e seus apaniguados, ter garantido que tudo fará para inviabilizar as Eleições do dia 15 do corrente mês, isto se as suas reivindicações não fossem devidamente satisfeitas.
“Nós não estamos distraídos e não nos podem distrair. Estamos atentos aos actos macabros que se registam nalgumas zonas da região centro do país e com alguma intensidade no norte. Estamos atentos e não vamos deixar que o povo morra sem protecção. Digo, não vamos deixar”, disse Filipe Nyusi, na vila da Manhiça.
Sobre o 04 de Outubro, Nyusi antou: “celebramos esta data num momento em que abraçamos o desafio de consolidação da paz, que deve ser assumida como um juramento da pátria para que cultivemos a concórdia em palavras e em actos”.
Por conseguinte, o Chefe de Estado apelou às instituições democráticas e sociedade civil, em geral, a fazer sua parte para assegurar que as diferenças e conflitos sejam sempre resolvidos na base do diálogo. (Carta)