Assim, para não criar um “vazio” naquele órgão, composto por 21 membros e que o MDM funciona como fiel da balança numa assembleia dominada pela Frelimo e pela Renamo, André Txetxema decidiu suspender o seu mandato, devendo ser substituído por um outro membro, cujo nome não conseguimos apurar.
Em conversa com a “Carta”, no Hospital Central de Nampula (HCN), Txetxema classificou a sua agressão como resultado de perseguições políticas, originadas por aqueles que considera “inimigos políticos”, que pretendem silenciar a sua voz junto daquela Assembleia Municipal.
Lembre-se que o Delegado Político do MDM, no distrito de Alto-Molócuè, foi decisivo na sessão que chumbou o Plano de Actividades daquela Edilidade, sob gestão da Frelimo, e o seu respectivo Orçamento. Um segundo chumbo em discussão subsequente do plano e orçamento, ainda não realizada, levará à dissolução do Conselho, obrigando a eleições intercalares. (Carta)