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Trinta dias desde o desaparecimento do jornalista e político Arlindo Severiano Chissale, após ter sido capturado por agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM), numa viatura sem chapa de matrícula, na aldeia Silva Macua, distrito de Ancuabe, em Cabo Delgado, os números telefónicos do desaparecido chamaram no último sábado, mas sem resposta.
Decorrido esse período, a família, segundo o irmão Macário Chissale, afirmou que nada de novo aconteceu até agora, apesar do desaparecimento ser de conhecimento das autoridades da província de Cabo Delgado.
De acordo com Macário Chissale, a única novidade até ao momento é que os números de Arlindo Chissale estavam activados e acessíveis, pelo menos até ao último sábado. Ele contou que, apesar disso, todas as chamadas feitas por ele e por outras pessoas não foram atendidas.
"São os números do mano Chissale. Curiosamente, hoje todos estão a chamar, mas ninguém atende. E ontem completou um mês fora do convívio familiar", avançou Macário Chissale. (Carta)
