A sociedade civil moçambicana e estrangeira estão a financiar e orquestrar os protestos contra a fraude eleitoral “com o objectivo de criar o caos generalizado e subverter a ordem constitucional estabelecida” e desestabilizar a nação, afirmou o Vice-Comandante Geral da Polícia, Fernando Tsucana, falando numa conferência de imprensa, na sexta-feira, em Maputo.
Ele disse que obstruir estradas e colocar barricadas eram “actos subversivos de terror”. Tsucana afirmou ainda que os “autores morais” das manifestações “estão a aproveitar-se do direito de manifestação para subverter a ordem institucional jurídica”.
Tsucana alertou os residentes estrangeiros em Moçambique, instando-os a abster-se de participar em actividades que possam ser consideradas ilegais ou interferir nos assuntos internos do país.
A guerra civil, em Cabo Delgado, continua há sete anos porque o governo continua a culpar as forças estrangeiras e recusa-se a reconhecer que a população local está a lutar contra uma elite que rouba a riqueza dos recursos e não deixa nada para a população local. (Joe Hanlon)