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quinta-feira, 12 setembro 2024 12:39

“Mambas” em modo de EUFONIA, escreve Sérgio Marcos

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Convencionou-se na gíria da bola que, quando um jogo corre bem, há quem tenha a tentação de entrar em rendilhados, o mesmo que brilhantismos.

 

Há-de ser o caso da construção do título deste texto. Um encontro entre a EUFORIA com que se vive esta empolgante série de resultados dos “mambas” e a SOBERANIA materializada pela inédita garantia de transmissões em directo dos jogos dos “mambas” na televisão dos moçambicanos.

 

O jogo de Bamako a 6 de Setembro, véspera da celebração dos 50 anos dos Acordos de Lusaka, representou a primeira vez na história de Moçambique que uma fase de qualificação ao CAN arrancou com a garantia de que todos os jogos do apuramento terão transmissão em directo e em sinal aberto (depois discutiremos este conceito).

 

Bamako marcou o fim das incertezas, dos pedidos de links, da submissão aos interesses editoriais e comerciais de canais estrangeiros. Tudo isto porque o Conselho de Administração da Petromoc entendeu dar expressão à grande exaltação dos símbolos nacionais que acontece em torno da selecção nacional de futebol.

 

Com a HCB, CMH e outras empresas públicas neste caminho, teremos em breve esta conquista cristalizada.

 

É no dia de jogo dos “mambas” que vemos as maiores movimentações da nossa bandeira pela via pública.

 

É no dia de jogo dos “mambas” que se registam as maiores concentrações de moçambicanos entoando, no mesmo local, o hino nacional.

 

Para estes cidadãos, é tão importante ver os nossos atletas em acção, como ter o exército a garantir a segurança das nossas fronteiras.

 

Assim vivemos em EUFONIA

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