A empresa Águas da Região Metropolitana de Maputo (AdRMM), criada em 2021 para a prestação do serviço deabastecimento de água nas áreas de Boane, Marracuene, Matola e Maputo, incrementou as receitas mensais em 96 milhões de meticais, saindo de 170 milhões para 266 milhões.
Com custos estimados de 250 milhões de meticais no período em análise, dos quais 231 milhões correspondem à operação, a empresa espera elevar a receita para os 300 milhões até o fim do ano em curso.
A informação foi dada a conhecer pelo director Comercial da AdRMM, Cremildo Fernando, em resposta às perguntas da Carta de Moçambique sobre o balanço da gestão delegada de abastecimento de água em Maputo, numa altura em que circulam críticas à gestão.
Segundo o responsável, a AdRMM factura 3.9 milhões de metros cúbicos de água, volume abastecido aos 250 mil clientes espalhados pela região metropolitana de Maputo.
Os resultados positivos resultam de um conjunto de reformas que culminaram com a modernização e informatização da rede e dos serviços, redução de perdas, combate a fraudes e roubos de água, expansão e aumento de clientes, explicou o gestor.
O objectivo da AdRMM é, num intervalo de três ou cinco anos, conectar todos os
Sobre a qualidade de água, a empresa explica que a mesma é fornecida ao cliente depois de responder todosos padrões óptimos e de acordo com os padrões internacionais. “Mesmo na altura das enxurradas, que danificaram a conduta e o centro de tratamento de Boane, onde algumas pessoas entenderam que a água fornecida era turva, a mesma foi distribuída depois de responder aos padrões de qualidade”, vincou.
As perdas de água situam-se nos 45%, um volume alto,com custos de 140 milhões, mas que tem a tendência de decrescer. Fernando explicou que nos últimos dois anos o nível de perdas reduziu em 12% e o objectivo é baixar ainda mais para 33%.