O Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água (FIPAG em Tete) esclarece que a água consumida na província obedece a todos os padrões recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde (MISAU), portanto, a água é potável e própria para o consumo humano.

O esclarecimento do FIPAG em Tete, surge na sequência de um vídeo posto a circular nas redes sociais, feito por um jornalista, por sinal cliente desta empresa, dando conta de que a água abastecida em Tete e´ imprópria para o consumo humano. 

“O FIPAG capta água subterrânea através de furos no aquífero do vale do Nhartanda e Rovubwe em Tete e possui uma estação de tratamento de água, a qual pode ser visitada na zona do Centro Distribuidor da cidade de Tete, onde procedemos a um rigoroso processo de tratamento convencional, através da aeração, decantação, filtração e correção química (desinfecção com cloro) e, posteriormente, distribuímos aos clientes”, refere o documento. 

O comunicado da FIPAG relata ainda que a empresa possui um laboratório de controlo de qualidade de água, que se encontra também na cidade de Tete (ETA) que obedece aos parâmetros de qualidade da água aprovados pelo CHAEM.

“Não sabemos nada sobre a proveniência nem a qualidade dos filtros do nosso cliente a disposição das suas ligações interiores, do ciclo de manutenção dos seus reservatórios e quais os padrões de qualidade que certificam a potabilidade da água, assim como o tratamento feito na sua residência”, diz a nota.

De acordo com o documento, o FIPAG em Tete dispõe de pontos de recolha de amostras em toda a rede de abastecimento de água e assim poder-se-á recolher e apresentar os resultados das amostras da água do referido cliente, após a filtragem em comparação com a água distribuída pelo FIPAP (antes de passar pelo processo de tratamento).

O documento refere ainda que o vídeo posto a circular nas redes sociais pode servir como objecto de investigação pelo órgão de justiça, para que se possa comprovar que não se trata de uma difamação e calúnia e deverá ser tratado conforme as leis em vigor no país.

A instituição diz que está aberta e disponível para esclarecer qualquer assunto relacionado com os serviços prestados sobre o abastecimento de água naquele ponto do país. (Marta Afonso)