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segunda-feira, 05 setembro 2022 06:20

Expansão da N4 entre o Nó de Tchumene e o Novare: Mesquita lança primeira pedra

Maputo Witbank min

A Estrada Nacional Nº 4, também conhecida como Maputo-Witbank, será brevemente alvo de trabalhos de reabilitação e ampliação na secção 17, que parte do cruzamento da Mozal até ao Nó de Tchumene, no município da Matola.

 

A novidade foi anunciada neste domingo pelo Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, em comunicado de imprensa. Hoje, Carlos Mesquita fará o lançamento da primeira pedra para reabilitação e alargamento da via.

 

O troço a ser alargado é o mais crítico daquela estrada que liga Moçambique e África do Sul, sobretudo nas horas de ponta e nos fins-de-semana. Nos últimos tempos, o troço em referência tem criado enormes transtornos para circulação de pessoas e bens, levando os utentes a percorrerem uma distância de cerca de 10 Km em duas ou mais horas. 

 

O Governo esteve recentemente a analisar uma proposta da Trans African Concessions (TRAC) para alargamento e iluminação do troço. A expansão em vista é resposta a uma demanda crescente dos utentes da via, confrontados do lado moçambicano com a sua precariedade e um tráfego mais intenso por conta de camiões transportando minerais de Mpumalanga para exportação via Porto de Maputo.

 

A TRAC tem vindo a adiar essa expansão. Em Novembro do ano passado, a TRAC anunciou que essa expansão teria seu início no segundo semestre de 2022. O anúncio foi feito, na altura, pelo PCA da TRAC, Van Niekerke. Ele anunciou que estava também em curso uma investigação ao pavimento da secção que sai de Ressano Garcia para Moamba, pelo facto de não estar em boas condições.

 

"Pretendemos melhorá-lo ou reconstruí-lo em alguns locais, e onde houver necessidade, serão construídas faixas de ultrapassagem, mas o projecto Novare-Tchumene será o primeiro a começar", disse Van Niekerk, na altura.

 

O contrato da TRAC com o Governo termina em Dezembro de 2026. Na sua aparição pública em Novembro passado, Van Niekerk deixou claro que a TRAC devia garantir que, no final do contrato, a estrada tenha vida por mais “dois ou três anos”. (Carta)

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