Depois de longos anos sem investimento de carácter tecnológico pois os lucros que a extinta Mcel produzia não eram para investimento tecnológico futuro, mas para farras e “verões amarelos” despesistas, etc etc, numa altura em que está em curso a expansão e modernização da rede do velho 2G, 3G para o novo 2G, 3G e 4.5G porquê surgem estes ataques?
Quando a nova Administração tomou conta da Mcel, suas dividas já estavam criadas e a fusão com a TDM mostrou que o número de trabalhadores era excedentário. Verdades nuas e cruas e duras.
O Estado prometeu realizar um saneamento da dívida e algum apoio financeiro para concretizar a fusão, onde incluía ajuda nos pacotes indemnizatórios para os que saiam, no entanto, nada foi feito como aconteceu com outras empresas participadas, como a LAM e a Petromoc.
No caso da Tmcel, em 2019 com recursos a meios próprios, venda de parte do seu activo, a Tmcel remodelou a rede em Maputo e Matola, instalando o 4G, num investimento que rondou os 25 milhões de dólares.
Agora em 2022, com recurso a um financiamento estrangeiro (Exim Bank da Coreia) de cerca de 130 milhões de dólares, a Tmcel arrancou, depois de longos mais de 10 anos sem investir, para a almejada expansão e modernização da rede e igualmente da sua espinha dorsal em fibra (backbone) o que significa que esta empresa poderá ressurgir em breve pois estará com capacidade de ombrear com as restantes competidoras de mercado. A modernização da rede pressupõe a retirada de todo material antigo, velho, 2G, 3G por novos 2G, 3G e 4.5G da Huawei e isso já vai em bom ritmo.
Por outro lado, o mKesh está foi relançado para o mercado no passado mês de Dezembro, com uma plataforma nova e moderna, igual à da MTN da África do Sul, portanto, uma das melhores de África, em parceria com a Ericsson.
“Carta” estranha a motivação destes ataques contra uma empresa que tenta recuperar dos escombros da corrupção e da gestão danosa nunca investigados criminalmente. Bizarro!!