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sexta-feira, 04 março 2022 07:41

Onze Ministros já caíram no Governo de Nyusi desde 2020

Passam dois anos desde que o segundo Governo de Filipe Jacinto Nyusi tomou posse para conduzir os destinos da República de Moçambique. Constituído por 21 Ministros e um Primeiro-Ministro, o segundo executivo de Nyusi já viu 11 integrantes serem exonerados, sendo que nenhum dos primeiros exonerados foi “reintegrado”.

 

O primeiro sacrificado da nova fase de governação de Filipe Nyusi foi Gabriel Ismael Salimo, então Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Tal facto aconteceu a 24 de Novembro de 2020. Ou seja, 10 meses depois de ter tomado posse. Para o seu lugar foi nomeado Daniel Nivagara.

 

Doze meses depois, foi a vez dos Ministros da Defesa Nacional, do Interior e na Presidência para Assuntos da Casa Civil, Jaime Bessa Neto, Amade Miquidade e Adelaide Anchia Amurane, respectivamente, serem excluídos da equipa governamental. Para os seus lugares, foram nomeados Cristóvão Artur Chume (Ministro da Defesa Nacional), Arsénia Felicidade Félix Massingue (Ministra do Interior) e Constantino Alberto Bacela (Ministro na Presidência para os Assuntos da Casa Civil).

 

Já entre quarta e quinta-feira, mais sete nomes foram excluídos do clube, nomeadamente, Carlos Agostinho Do Rosário (Primeiro-Ministro), Adriano Afonso Maleiane (da Economia e Finanças), Ernesto Max Elias Tonela (dos Recursos Minerais e Energia), Carlos Alberto Fortes Mesquita (da Indústria e Comércio), João Osvaldo Machatine (das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos), Augusta de Fátima Charifo Maita (do Mar, Águas Interiores e Pescas) e Carlos Jorge Siliya (dos Combatentes).

 

No entanto, dos sete recentemente exonerados, apenas três se mantêm no Governo. Trata-se de Adriano Maleiane, que passa a desempenhar o cargo de Primeiro-Ministro; Max Tonela, que ocupa o cargo de Ministro da Economia e Finanças; e Carlos Mesquita, que será Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos.

 

No entanto, há três “estreantes”, nomeadamente, Lídia de Fátima da Graça Cardoso, que passa a ser Ministra do Mar, Águas Interiores e Pescas; Carlos Joaquim Zacarias, que ocupa o cargo de Ministro dos Recursos Minerais e Energia; e Silvino Augusto José Moreno, que passa a desempenhar as funções de Ministro da Indústria e Comércio.

 

Sublinhar, porém, que Lídia de Fátima da Graça Cardoso era vice-Ministra da Saúde, pelo que participava das reuniões do Conselho de Ministros, porém, não era membro do Governo. (Carta)

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