Director: Marcelo Mosse

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Guy Mosse

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quarta-feira, 05 dezembro 2018 03:25

Protecção da Biodiversidade junta Moza Banco e ANAC

Foi durante a VIII reunião Nacional das Áreas de Conservação, realizada na semana finda em Maputo, que o Moza Banco e a Administração Nacional de Áreas de Conservação (ANAC) rubricaram um memorando de entendimento que consiste na divulgação de mensagens visando combater o abate indiscriminado de espécies animais existentes nas Áreas de Conservação, fenómeno que se tem verificado um pouco por todo o País.

O Moza Banco vai, por via das suas diferentes plataformas de comunicação, difundir informações que apelam à proteção e defesa da biodiversidade, demonstrando a sua importância. Aventa-se, ainda, a possibilidade de se usar autocarros de transporte público de passageiros na disseminação das mesmas mensagens.

Na ocasião, o Diretor Nacional de Áreas de Conservação, Mateus Muthemba, afirmou que esta parceria é a materialização da premissa segundo a qual a preservação da flora e da fauna é uma causa comum.

É fundamental contarmos com esta parceria, considerando a pertinência dos objetivos que já foram traçados no combate à caça furtiva. O nosso desejo é que venham mais iniciativas de género”, expressou Mateus Muthemba.

Por seu turno, o Administrador Executivo do Moza Banco, Manuel Guimarães, manifestou prontidão para apoiar todas áreas de atuação da ANAC.

Procuraremos divulgar junto das comunidades, dos nossos clientes e parceiros, os resultados do trabalho das reservas, com o objetivo de defender as espécies, pois tal faz parte da nossa política de sustentabilidade” sublinhou.

Segundo Manuel Guimarães, o património do mundo animal não pode ser visto como sendo somente material, mas sim como património emocional. “O património do reino animal é um património emocional, é de Moçambique e do Mundo inteiro, e urge a consciencialização das pessoas para a proteção desta riqueza, que corre o risco de se perder”, disse.

Por outro lado, o Moza rubricou o Protocolo com a Administração da Reserva Nacional do Niassa. Este ato garante que a Reserva do Niassa seja a primeira a beneficiar das ações do Banco, sendo que o objetivo é intervir gradualmente noutras reservas do País.

A cerimónia de assinatura dos Memorandos de Entendimento decorreu à margem da VII Reunião Nacional das Áreas de Conservação, que se realizou sob o lema “O Futuro da Vida Selvagem Depende de Mim”. (Carta)

sexta-feira, 30 novembro 2018 02:43

MDM exige perda de mandato de deputados desertores

O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) ordenou, recentemente, que sua bancada na AR requeresse a perda de mandato de dois deputados, por se terem filiado   na Renamo. Trata-se de Geraldo Carvalho, antigo chefe Nacional de Mobilização do partido, e Ricardo Tomás, que nas últimas eleições de 10 de Outubro, ingressaram na Renamo. Inconformada com a situação, Daviz Simango mandou seu irmão, que também é Chefe da Bancada, a solicitar ao parlamento a perda do mandato dos mesmos, à semelhança do que sucedera com o antigo deputado Venâncio Mondlane.

 Na última segunda-feira, a Comissão de Ética da AR esteve a entrevistar Geraldo Carvalho, numa audiência de contraditório. Ricardo Tomás ainda não foi ouvido. Em entrevista telefónica à "Carta de Moçambique", o porta-voz do MDM, Sande Carmona, confirmou-nos a intenção e acrescentou: "eles já não fazem parte do MDM, por isso solicitamos a Assembleia da República a perda dos seus mandatos". Carmona recordou que os dois membros já se identificaram com a RENAMO daí que "queremos que eles desenvolvam a sua atividade política livremente no partido onde se sentem melhor. Veja só quando estamos em sessão, eles nem sequer apoiam a nossa bancada", explicou.

Na bancada do MDM, o rancor subiu à flor da pele. Aos deputados “párias” são proibidas assinaturas de presença no livro de ponto. Por regras, cada bancada tem um assistente que circula o livro de presenças da AR mas Lutero Simango decidiu impedir que os dois visados assinem. Carvalho e Tomás assinam agora suas presenças na secretaria da AR. (Sitoi Lutxeque)

quarta-feira, 12 setembro 2018 16:49

As novas estrelas do financiamento à Frelimo

Na segunda-feira a noite, no jantar de angariação de fundos da Frelimo no Hotel Glória em Maputo (entre leilōes e venda de lugares, o partido arrecadou 26,4 milhões de Meticais), novos actores entraram em cena. Na mesa central, ao lado do Presidente da Frelimo, Filipe Nyusi, não estavam os filhos de Mohamed Bachir Suleman (MBS), nomeadamente Kayum e Vali, que no início da presente legislatura se destacaram nos jantares de angariação de fundos do partido. Desde a transição democrática nos anos 90, o clã Bachir foi useiro e vezeiro desse palco desregulado de financiamento partidário. Joaquim Chissano e Armando Guebuza, os anteriores presidentes da Frelimo, atrairam uma camada empresarial ligada ao comércio internacional aos jantares onde eram promovidos leilōes que terminavam com arremataçōes milionárias.

domingo, 08 julho 2018 12:53

La dérive du Mounsier Faustino

Quando o calar das armas esbarra na cacofonia das vozes dissonantes na Frelimo, há um homem que ergue alto seu estandarte de violência. Agora que Nyusi e a Renamo abriram fendas numa ferida cuja cura observava os derradeiros procedimentos clínicos, lá veio ele colocar nessa ferida não o dedo da panaceia mas o veneno da odisseia.

A odisseia da dor. Fernando Faustino, o líder dos veteranos de guerra da Frelimo, acusou ontem a Alta Comissária do Reino Unido, Joanna Kuenssberg, já em fim de missão, e o representante da União Europeia Sven Kuhn Von Burgdsdorff, como sendo as principais forças por detrás da recusa da Renamo em desmilitazar antes do processo eleitoral autárquico. “Eles usam e abusam da Renamo para obstruir a Governação em Moçambique, encorajando este partido para se manter armado”.

No meio da crise, o Banco Mundial dá uma nota positiva ao ambiente de negócios local. Três reformas contribuíram para isso, nomeadamente nas áreas de Obtenção de Electricidade, Comércio Além-Fronteiras e Pagamento de Impostos. Este ano, Moçambique encontra-se em 135º lugar tendo alcançado uma pequena melhoria, de cerca de 1.53%, na métrica que compara as várias economias relativamente às melhores práticas a nível global, a ‘distância até à fronteira’. Estes dados constam da 16º edição do “Doing Business”, o relatório anual do Grupo Banco Mundial, que analisa a facilidade de fazer negócios para as pequenas e médias empresas a nível global. O documento foi divulgado há poucas horas em Washington.

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