Falar sobre Ossufo Momade é falar de uma personalidade cuja uma das definições é: "Conselheiro do próprio Presidente da República de Moçambique". Quer dizer, ele tem linha verde e canais para dar o seu fio de pensamento, na mesma mesa e no momento em que quiser. E caso o Presidente Nyusi esteja ausente, há personalidades que lhe podem ouvir e colocar na bicha de espera, essa consideração.
Há dias, vi a primeira publicação sobre ele, a fazer acreditar que, o Estado Moçambicano merece receber, acolher e colocar no terreno, tropas estrangeiras. E na mesma publicação, ele deu exemplos de há anos onde Moçambique acolheu Tanzanianos, Zimbabweanos, Sul Africanos, Russos, para combater contra a Renamo. – Pois é, até aqui, tudo (aparentemente) correcto.
Numa outra publicação, de um outro órgão de Comunicação Social, disse-se aquilo e acresceu-se que, "Caso os [rangers] da Renamo fossem (urgentemente) atrelados na Polícia e militarismo, o problema de Cabo Delgado teria já, um outro alento".
Acredito que vários outros jornais, tiveram algum acréscimo e quando estes discursos são traduzidos para jornais lidos em outras línguas, cobrem "à la une".
Quero eu deixar claro que, ao longo dos 40 meses de guerra, já entrei e sai das mesmas terras, mais de 40 vezes o que quer dizer que, teoricamente, entro e saio, uma vez por mês. E já cheguei (acompanhado de um caçador furtivo local) de dormir no outro leito de um dos rios, aonde eles dormiam, assistindo tudo e como eles convivem, ignorando insectos, repteis e apenas com um terço, câmera Canon 650D com baterias de reserva e duas diferentes lentes, geolocalizador, tudo nas mãos e ostentando a patência de Jornalista-raso. Ora, este não foi o meu único orgulho e que, o que já fiz, documento e conservo a 7 chaves.
Meu caro;
Há quem profetizou à partir da Nigéria que, a guerra contra tamarinhos, vai levar 12 anos. E faz todo o sentido quando uma centena dos capturados, são devolvidos as matas, por um Tribunal que disse Moçambique não ter em carteira, lei anti-Terrorista. Portanto, todos fizeram o retorno legal.
Aquela guerra é outra e muito estranha. Acreditaria em 50% dessa asserção dada a conhecer a imprensa, caso me dissesse, aonde eles estão ao longo deste mês de Ramadane! Para aonde e como foram se restaurar e curar as feridas? – Só isso!
Para se vencer aquela guerra, precisa-se usar sim, o sexto sentido. Não é só guerra corporal ou com o recurso a instrumentos contundentes. Não são tidos em conta, números dos que digladiam. Há coisas que (pessoalmente) colhi e não me sentiria orgulhoso, publicar em textos jornalísticos e aparecerem "gajos" que possam fazer copy-paste ou reformularem minhas frases e colocarem em publicações chamadas "pesquisas". – E isso já aconteceu, sempre que assinamos Pinnacle News.
O único Distrito que já conseguiu repelir aqueles tamarinhos, continuam a ser os desprezíveis de Mueda. E eles, usam o sexto sentido, para o efeito. Eles têm noções de "freemason" com o recurso a raízes de árvores e plantas locais que são diferentes das de grutas de Sofala ou Manica.
Hoje em dia, conseguiram treinar crianças, estas que soubemos de que, por caráter, são impiedosas se formos a acreditar na própria história de Moçambique e questionar, que idade tinha Chipande, quando aceitou ir ser treinado e com que idade, comandou e mandou executar o primeiro tiro? – Só para exemplificar e estarmos acordados que, aqueles não são apenas pescadores, atletas de futebol 11 recreativo, garimpeiros ilegais entre outros, são uma "mix-lanea" de pessoas, caracteres, intenções e futuro incerto. Já se escreveu e comparou-se eles, dos outros que actuam no ardor. Mas, a coisa não é bem assim, meu caro líder! Eles, ao longo do tempo, usaram primeiro e apenas, facões. Depois, facões, arcos e flechas. Em seguida, facões, arcos e flechas e armas de fogo obtidas em algumas unidades. E hoje, sabe o que usam? – Chegam a clarear o ambiente, quando querem atacar nas noites. Existe pelo menos uma pistola de tiro ambientador com clarão em ambiente nocturno avermelhado, por alguns minutos e só este objeto, nem a Renamo e nem as Forças de Defesa, usaram-nas, nas guerras passadas. Portanto, precisariam de várias reciclagens práticas e teóricas, muito antes de assumir o comando.
Na guerra de Cabo Delgado, nenhum tropa vai a linha de fogo, sem primeiro, comunicar a vários dos seus superiores hierárquicos. E esse superior hierárquico, tem sempre mais um outro superior hierárquico. Motivos pelos quais, os tamarinhos chegam até as aldeias, antes de haver resposta. São raras as vezes que se vai caçar aqueles homens. E eles já o sabem! Quero dizer, na Renamo, cada homem era autônomo. Cada "ranger" actuava por conta própria. Não vou acreditar que os "rangers" iriam se misturar para esperar algum apito. E caso o fizerem é indisciplina e merece punição.
Bom, como a ideia é sim, dar conselho ao Presidente da República, aos Moçambicanos de que, este é o melhor caminho para a vitória na guerra eminente, quereria fazer-lhe um desafio no qual, peço que concorde comigo:
1 – Peça que os "rangers" actuem e controlem único Distrito desta Província, com exceção de Palma. Palma é ainda, ovo de ouro e pé responsabilidade do Estado.
2 – Na mesa de debates, peça a Sua Excelencia Sr. Presidente para entregar cada um dos outros Distritos, à um daqueles voluntários que (ainda) quer "ajudar" Moçambique. Portanto, evacuam os actuais e redefinem-se os posicionamentos, depois de um convívio de 15 dias, em reconhecimentos e testemunhos.
São apenas duas regras e vamos esperar pela chegada do inimigo sem rosto. Aliás, opino que os "Rangers" se posicionem em Mocimboa da Praia. Levem convosco, caso tenham a luz verde, assim que duvido vos reescrever, tradutores de (kimwani, kiswahil, emakwe, emakhua, kiarab, Chimakonde), caçadores furtivos e a mim mesmo, me entrego de bandeja, por um Mocimboa da Praia o qual vi e ainda sonho. Vamos todos, usar a nossa farda e não aquela que já se confunde. Posso vos identificar pelo menos uma dezena de gente que já escapou das principais bases de treinamento e que bem conhecem as matas dos tamarinhos. – Já documentei seus depoimentos, até em curtos vídeos. Faça isso caso não, alguém abaixo de si, vai declarar que, não há condições para que se faça campanha, nas próximas eleições, neste ponto de Moçambique. Aliás, neste Abril de 2021 que vos escrevo, não vejo graça e nem vontade de haver eleições livres, justas e transparentes e quem sai a perder será sim, a sua pessoa e seus / nossos seguidores.
Antes de partirmos (já que me sinto auto-convidado), me consultem, duas maneiras de como entrar seguramente em Mocimboa, via terrestre. Outras duas maneiras pela via aérea, outras duas maneiras de entrar e penetrar pela via marítima e planos subsequentes. E caso conseguirmos, seremos os primeiros a reduzir o número dos que iriam atacar aqui e acola. Eles possuem centenas de telefones digitais obtidos de suas vítimas e são sim, rastreáveis, desde então. E vão nos doar toda a ferramenta que precisarmos para avançar! – Sabia!?
General: Guerra não é como futebol 11 onde, o perdedor, vai ter uma outra chance, num outro campo, assim que sarar lesões. – E isto, não seria um civil a lhe escrever!
Mãos a obra e Co'licença!