Desperte meu coração,
faz de mim teu eu.
Desperte meu coração,
jaz em mim teu eu.
Desperte meu coração,
traz para mim teu eu.
Tombaste nos escombros?
Não culpes aos feiticeiros,
meteste o pé em caminhos embusteiros,
procurai a flor-dos-formigueiros,
curará os teus erros derradeiros,
ao contrário da altiva erva-dos-besteiros.
Esqueça-lhes meu coração,
faz de mim teu eu.
Esqueça-lhes meu coração,
jaz em mim teu eu.
Esqueça-lhes meu coração,
traz para mim teu eu.
Ergue os teus ombros,
afasta-te dos bisbilhoteiros,
seus conceitos são desordeiros,
desviam aos herdeiros,
buscai os nobres cavaleiros,
servos da ordem dos carpinteiros.
Descanse meu coração,
faz de mim teu eu.
Descanse meu coração,
jaz em mim teu eu.
Descanse meu coração,
traz para mim teu eu.
Costure os nossos encontros,
em momentos eternos,
desenvencilhe-te dos mundos externos,
aguardo-te nos internos,
registra nos teus cadernos,
os dias hodiernos são subalternos.