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Empresas, Marcas e Pessoas

terça-feira, 08 novembro 2022 08:16

BCI apoia projecto “empodere-se com a Liloca”

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O Auditório do BCI acolheu, na quinta-feira (03), a cerimónia de apresentação do projecto “Empodere-se com a Liloca”, uma iniciativa da cantora e empresária Luísa da Graça Madade, mais conhecida por Liloca, que conta com o apoio do Banco e que tem em vista elevar a auto-estima da mulher, motivar o auto-conhecimento e criar mecanismos para a transformação da mulher.

 

“Na verdade, esta é a materialização de um sonho, através do qual desejo ver a mulher amar-se cada vez mais, valorizar-se, sentir-se bem consigo mesma, com as suas escolhas e acima de tudo ter o autoconhecimento” – disse Liloca, no acto de lançamento.  E esclareceu: “O que realmente pretendo é ajudar a mulher a manter o corpo saudável, a ter hábitos e costumes que proporcionem o bem-estar. Afinal o melhor investimento que o ser humano pode fazer na vida é cuidar do corpo e da saúde mental. O resto dependerá destes dois grandes pilares”. Salientou ainda que nada acontece de um momento para o outro: “precisamos assumir que para qualquer transformação passa-se por um processo […] que precisa de tempo, dedicação, disciplina, motivação, foco, persistência e acima de tudo estar desposto a mudar […] até atingir a sua melhor versão”.

 

A Directora Central-Adjunta do Private do BCI, Ana Zara Fateally, elogiou a iniciativa, sublinhando o posicionamento do BCI no que diz respeito ao reconhecimento do papel e importância estratégica da mulher. “O BCI tem uma forma de estar que se traduz na preocupação em promover, em particular, a mulher, melhorando a sua competitividade e dotando-a de condições adequadas para o exercício da sua função e da sua actividade profissional” – disse, apontando entre outros exemplos, “o Programa BCI Mulher Empreendedora, que privilegiou a formação de técnicas de gestão, com o objectivo de aumentar as capacidades e competências das mulheres empresárias, tornando-as mais eficientes no seu trabalho, facilitando-lhes o acesso aos instrumentos financeiros disponíveis no mundo do negócio; A Linha BCI Negócios Mulher Empreendedora, e o Cartão BCI Negócios Mulher Empreendedora”.

 

Refira-se que na cerimónia de abertura estiveram, ainda, presentes a directora nacional do Género, Criança e Acção Social, Geraldina Juma, músicos moçambicanos, com destaque para Mr. Bow; e houve, para além de momentos culturais, a partilha de experiências de sucesso.

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O presidente Lazarus Chakwera entregou, na última sexta-feira, em Lilongwe, um prémio ao moçambicano João Ortega Teixeira Amone, vencedor do “Prémio Chakwera em Oratória”. Chakwera lançou o prémio em 2021 durante o seu mandato como presidente em exercício da SADC, para solicitar as opiniões dos jovens de toda a África sobre as suas aspirações para o continente. João Ortega Teixeira vai encaixar assim 4 mil dólares.

 

No seu discurso, o presidente Chakwera disse que o Prémio de Oratória é uma expressão da sua crença de que os líderes nacionais devem sempre ouvir e valorizar as vozes dos cidadãos.

 

A título de exemplo, o Presidente Chakwera descreveu as percepções que ele mesmo obteve da sua experiência de ouvir malawianos expressar as suas opiniões sobre a aguda escassez de combustível no país quando ele passa por longas filas de carros esperando combustível em postos de abastecimento em Lilongwe.

 

Chakwera disse que ouvir vozes dos cidadãos que passam por tais dificuldades é uma chamada de atenção das pessoas cujos problemas prometeu resolver quando foi eleito. O líder malawiano elogiou Ortega Teixeira pela sua coragem, clareza e paixão e pediu a todos os cidadãos africanos que continuem usando a sua voz para falar a verdade ao poder, porque falar é poder.

 

Na sua breve intervenção, durante a cerimónia, Ortega Teixeira versou sobre a necessidade de os africanos trabalharem e se unirem no cenário mundial para proteger os recursos da África da exploração e abuso.

domingo, 06 novembro 2022 08:50

Workshop produz música sobre poupança

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Foi lançado a 31 de Outubro, dia Mundial da Poupança, pelo Centro Cultural Moçambicano-Alemão (CCMA), o áudio e o vídeo de uma música, veiculando mensagens sobre hábitos de poupança. O lançamento é o culminar de um trabalho iniciado no “Workshop musical”, que decorreu de 21 e 22 de Outubro, no CCMA, em Maputo, patrocinado pelo BCI.

 

Organizado pelo Centro Cultural Moçambicano-Alemão (CCMA), e sob o lema “vem poupar e realiza os teus sonhos”, este Workshop tinha como principal objectivo a produção de uma música para incentivar a poupança através da cultura, enquadrado no âmbito do dia mundial da poupança.

 

A sessão iniciou-se com uma palestra orientada pela Gestora de Produtos e Serviços do BCI, Efigênia Alfinete, que dissertou sobre as formas de realizar a poupança para o alcance de sonhos. Apresentou ainda alternativas de poupança, em necessidades quer individuais quer colectivas ou familiares, assim como as formas seguras de poupar.

 

Envolvendo cerca de 15 artistas, entre os quais, cantores e compositores musicais, num ambiente descontraído, houve espaço, no workshop, para vivenciar na prática a experiência de composição musical, concepção da letra, gravação final do áudio e do vídeo da música, cujo resultado final foi o lançamento da referida obra.

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Foi realizado esta quarta-feira, 2 de Novembro, em Maputo, um encontro de lançamento do início do estudo de reforma fiscal e tributária do sector da agricultura em Moçambique, integrado no processo de preparação do pacote de projectos que irão integrar o Compacto II para Moçambique, que contou com a participação de várias partes interessadas.

 

De entre os participantes, destaque vai para representantes do sector privado, com destaque para a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) e a Câmara de Comércio de Moçambique (CCM), parceiros de cooperação, como a Embaixada dos Estados Unidos da América (EUA) e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), da Autoridade Tributária e de outras instituições públicas com interesse na matéria, como o Ministério da Economia e Finanças, Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural e Ministério da Indústria e Comércio, além de quadros dos Conselhos de Representação do Estado e Executivo Provincial da Zambézia, bem assim do Conselho Autárquico da Cidade de Maputo.

 

Tornar atractivo para investimento o sector da agricultura, bem assim a garantia da competitividade dos negócios existentes, sintetiza o âmbito do estudo em alusão, a ser conduzido pela Ernst & Young, firma de consultoria que ganhou o concurso público internacional para o efeito lançado pelo Gabinete de Desenvolvimento do Compacto II (GDC-II), com o apoio da Millennium Challenge Corporation (MCC), uma agência independente, do Governo dos Estados Unidos da América.

 

Higino de Marrule, Coordenador Nacional do GDC-II, disse, na ocasião, que as potencialidades do sector da agricultura, escolhido pelo Governo de Moçambique como área prioritária do Compacto II, foram confirmadas por uma Análise das Oportunidades do Sector Privado, levada a cabo no âmbito do desenvolvimento do programa em perspectiva, que terá como foco geográfico a província da Zambézia.

 

Constituem objectivos do estudo analisar e avaliar a situação actual do Regime Fiscal agrícola relativamente aos Impostos Locais, Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRPC), Incentivos Fiscais, Zonas Económicas Especiais (ZEE) e o sistema digital e de gestão de informação, bem assim analisar quantitativamente o custo-benefício do actual sistema e o impacto no orçamento nacional.

 

Garantir alinhamento com as melhoras práticas e/ou tendências internacionais e apresentar um conjunto de cenários e recomendações para o Pacote Final de Reforma Fiscal são, igualmente, objectivos do referido estudo.

 

A versão inicial do relatório do estudo lançado esta quarta-feira será terminada em princípios de Junho de 2023, após o que será submetida às diversas partes interessadas para comentários e sugestões, após o que será finalizado, dois meses depois, o Pacote Final de Reforma Fiscal a ser incluso no Compacto II para Moçambique.  

 

Além da promoção da agricultura comercial, integrarão igualmente o Compacto II outras duas áreas, nomeadamente Conectividade e Transporte Rural e Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Costeiro. Prevê-se que o Acordo de Financiamento do Compacto II entre o Governo de Moçambique e o Governo dos Estados Unidos da América, através da MCC, seja rubricado entre Julho e Agosto de 2023. (Carta)

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O Presidente da República (PR) de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi, inaugurou, nesta quarta-feira, 02 de Novembro de 2022, a Rede Eléctrica do Posto Administrativo de Lissiete, no Distrito de Mandimba, na Província do Niassa.

 

Trata-se de um projecto avaliado em mais de 38 Milhões de Meticais financiados pelo Governo de Moçambique (GdM), cujas obras de construção iniciaram em Agosto de 2021, tendo terminado em Abril de 2022.

 

O Projecto criou cerca de 45 postos de trabalho, dentre os quais 35 a nível local, durante toda a fase de execução, e outros 10 do pessoal técnico do empreiteiro.

 

Durante a cerimónia de inauguração, o Presidente da República destacou que com a instalação da Rede Eléctrica de Lissiete, o Governo prossegue, de forma consistente, com os esforços visando alcançar a meta de Acesso Universal à Energia para todos os Moçambicanos até 2030.

 

“A população de Lissiete passará a usar a energia para potenciar a actividade de agro-processamento e com a iluminação irá usufruir de vários serviços, incluindo o acesso às aulas e aos serviços de saúde durante o período noturno, assim como, garantir a irrigação dos campos e melhorar o sistema de abastecimento de água para o consumo”, referiu o PR.

 

O Presidente da República destacou ainda que, a Rede Eléctrica de Lissiete vai permitir o aumento da produção e comercialização agrícola, criação de novos empregos para os jovens, bem como a mecanização e geração de renda para as famílias.

 

Na mesma ocasião, o Chefe do Estado exortou a comunidade de Lissiete a participar activamente no combate à vandalização de infra-estruturas eléctricas e roubo de energia.

 

“Devemos todos participar no combate cerrado ao roubo de energia e à vandalização de infra-estruturas de transporte e distribuição de energia eléctrica e as lideranças comunitárias deverão assumir o seu papel de vanguarda nesta batalha”, exortou o Presidente da República.

 

O Projecto de Lissiete consistiu na construção de 11km de Linha de Média Tensão e 07 km de Rede de Baixa Tensão. Igualmente, foram instalados 150 candeeiros de Iluminação pública e 04 (quatro) postos de transformação, que totalizam 375kVA de potência, o que assegurou a ligação de 371 consumidores, dos 500 previstos na primeira fase.

 

Esta linha abrange, no seu trajecto, a Sede do Posto Administrativo de Lissiete e os Povoados de Chitembuera e Ndima.

 

Refira-se que, este ano, já foram electrificados 10 (dez) Postos Administrativos, sendo 07 (sete) através da Rede Eléctrica Nacional e os restantes 03 (três) por via de sistemas alternativos.

quinta-feira, 03 novembro 2022 07:18

Transitex atinge facturação histórica

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A Transitex Moçambique, operador logístico e transitário especializado no transporte internacional de carga porta-a-porta, atingiu, em Outubro último, uma facturação de mais de um bilião de meticais, prevendo-se que até ao fim do ano alcance um valor global de 1.3 biliões de meticais, tendo em conta a diversidade dos produtos transportados, o aumento de corredores logísticos, bem como a sua presença geográfica.

 

Esta facturação resulta da forte aposta no mercado nacional e do investimento feito entre os anos 2019 e 2020: "Este resultado é fruto da nossa aposta, primeiro na consolidação dos negócios históricos da Transitex e, numa segunda fase, em novos clientes e segmentos, onde conseguimos superar as expectativas com a qualidade dos serviços que prestamos”, explica Tiago Martins, director executivo para Moçambique e director regional para África.

 

Actualmente, estão entre os principais produtos transportados pela Transitex materiais de construção civil, produtos agrícolas e alimentares e Fast-Moving Consumer Goods (FMCG).

 

Relativamente ao emergente e promissor sector de petróleo e gás, Tiago Martins afirma que a Transitex pretende posicionar-se como âncora para a logística no Norte do País, onde a empresa já está presenteusando a experiência que possui em indústrias similares, adquirida em diversos países onde actua.

 

Em Moçambique, as empresas participadas pela Transitex integram mais de 250 colaboradores, distribuídos pelos escritórios em Maputo, Beira, Nacala, Nampula e Pemba, apoiados por uma estrutura em que se inclui seis armazéns de Norte a Sul do País e ainda uma frota rodoviária.

 

A Transitex Moçambique transformou-se na sucursal central da empresa no continente africano e é, agora, uma estrutura-modelo para todas as representações ao redor do globo, pelo êxito obtido através de um catálogo de serviços completo, concebido para criar soluções logísticas totalmente adaptadas à realidade de cada cliente.

 

Ao nível do continente, a Transitex vai ultrapassar, pela primeira vez, os 30 milhões de dólares norte-americanos de facturação. Moçambique representa mais de 50% deste valor, ocupando a posição de país mais pujante da região africana: "Isso dá-nos alguns indicadores de que realmente o potencial é imenso. O nosso País número um em África é Moçambique. Mais de 50% do negócio está aqui, neste país. A África do Sul representa 30% do restante do negócio".

 

Importa realçar que, de acordo com a KPMG, consultora que presta serviços profissionais nas áreas de auditoria, impostos e gestão estratégica, a Transitex ocupa a 62ª posição no ranking geral das “100 Maiores Empresas em Moçambique”.