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BCI

Empresas, Marcas e Pessoas

Hábitos prosperidade min

No quadro dos festejos do dia da mulher moçambicana, o auditório do BCI acolheu, na quinta-feira, 6 de Abril, a cerimónia de lançamento da obra ‘Hábitos de prosperidade’, da escritora moçambicana Helena Raci. Num cenário de exposição de artes plásticas, cruzaram-se no mesmo espaço literatura e música, na voz da cantora moçambicana Xixel Langa, e na presença, entre outros, de renomadas figuras da classe artística e literária moçambicana.

 

Segundo referiu o Director de Relações Públicas do BCI, Heisler Castelo David, “este livro tem a graça de ser lançado em pleno período de festejos do dia da mulher moçambicana.  A este respeito, Helena Raci tem a seguinte mensagem extraída do livro: ‘tudo o que queremos está justamente aqui, ao alcance de cada um(a) de nós. Só temos que desenvolver a capacidade, o desejo e a vontade de receber. A primeira manifestação de receber é dar’, citou e acrescentou: nós como banco aqui estamos para dar todo o apoio às artes e à cultura. Este é o nosso compromisso. Esta é a nossa missão”.

 

“Optei por escrever o livro no feminino porque gostaria que as pessoas que vão ler sejam homens ou mulheres possam ver o que está aqui com os olhos de mulher” – disse Helena Raci, em tributo à mulher. E prosseguiu: “quero dar uma palavra de gratidão a todas aquelas mulheres que passaram por momento difíceis e que nunca tiveram a oportunidade que eu estou a ter agora de contar a minha história. São milhões e milhões de histórias que se foram e que se perderam”. E rematou: “Por isso quero dedicar este livro a vós mulheres... lembrem-se que a vossa história é a história mais importante que a humanidade precisa de ouvir”.

 

Já para o apresentador do livro, Emídio de Oliveira, “o grande detalhe sobre este livro é ler... o problema não é ler, é compreender... é experimentar, pôr em prática, que é o que nós não fazemos. [...] Ela [a autora] está a dizer que estes hábitos de ser feliz são algo que ela escolheu para si. Ela está a dizer ‘eu quero aprender estes hábitos’. [...] Nenhum de vocês é obrigado a seguir. O que têm de fazer é provavelmente fazer a mesma viagem”.

gapi mulheres min

“Empreendedora Rural” é a nova iniciativa da Gapi, em parceria com a Câmara de Comércio de Moçambique (CCM), lançada por ocasião do Dia da Mulher Moçambicana. Esta iniciativa, designada Projecto Empreendedora Rural (PER), tem como objectivo contribuir para promover o empreendedorismo da mulher nas zonas rurais e periurbanas e arranca com um fundo de 30 milhões de Meticais, aberto à participação de outras entidades.

 

Este projecto constitui a primeira actividade prevista num acordo que estas duas instituições decidiram estabelecer, para apoiar a melhoria da competitividade e resiliência de pequenas empresas. 

 

O lançamento do PER, foi acompanhado do primeiro financiamento a uma mulher jovem empresária, no montante de um milhão e duzentos mil meticais, tendo sido aplaudido por diversas individualidades, dentre as quais dezenas de mulheres empresárias, que participavam no evento “Enaltecendo a mulher” realizado, no âmbito da semana da mulher organizado pela CCM.

 

Falando no acto, Álvaro Massinga, presidente da CCM e um dos signatários do acordo, disse que “a conjugação de esforços e recursos entre uma instituição financeira de desenvolvimento – a Gapi-SI – e uma entidade promotora de negócios – a CCM –, tem um grande potencial para gerar sinergias com impacto no desenvolvimento económico do País e, em particular, na expansão e consolidação das iniciativas empresariais privadas”.

 

Da parte da Gapi, o presidente da Comissão Executiva, Adolfo Muholove, destacou que a parceria entre estas duas instituições “decorre da estratégia e missão da Gapi, que prioriza a concepção e realização de projectos que contribuam para um desenvolvimento económico mais inclusivo e sustentável de Moçambique e que motivem a colaboração de outras entidades governamentais ou privadas nacionais, bem como de instituições financeiras e de cooperação bilateral e multilateral. Por isso, este projecto está aberto à participação de outras entidades”.

 

Através das palavras dos líderes das duas instituições, ficou explícito que o mote para o acordo CCM-Gapi assenta na necessidade de parcerias entre instituições nacionais, capazes de implementar programas e projectos focados na promoção do sector privado de pequena e média dimensão e na geração de empregos. 

 

Os termos do acordo entre as duas instituições destaca o facto de a CCM integrar um número significativo de empresas de diferentes sectores e dimensões e ter como objectivo promover negócios, em particular a modernização da agricultura e toda a sua cadeia produtiva, bem como dinamizar os esforços da industrialização do País; como contrapartida, do lado da Gapi, está uma instituição financeira com implantação nacional e mais de três décadas de experiência na gestão e implementação de projectos de desenvolvimento focados em pequenas empresas.

 

Leonor Sitoe, coordenadora do PER, informou à audiência presente que “arrancamos agora com uma fase piloto que terá a duração de 3 meses e um montante inicial de 30 milhões de Meticais. Nesta fase e com este orçamento inicial, a intervenção será limitada às províncias de Inhambane, Gaza e Maputo”.

 

Falando ainda das características deste projecto, Sitoe disse que “para melhorar a taxa de sucesso desses negócios, adicionalmente aos recursos para concessão de crédito, o projecto incluirá uma componente de serviços de assistência técnica focada na gestão e desenvolvimento de negócios, além de um serviço específico de apoio à formalização de negócios para melhorar a elegibilidade e bancabilidade das actividades de rendimento realizadas por mulheres”.

 

Para expandir a abrangência deste projecto a Gapi e a CCM irão de imediato trabalhar com outras entidades disponíveis e interessadas e se juntar a esta iniciativa, em prol de um desenvolvimento mais inclusivo de todo Moçambique. 

quinta-feira, 06 abril 2023 07:59

Presidente da Zâmbia recebido por Nyusi

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Os Presidentes moçambicano e zambiano, Filipe Nyusi e Hakainde Hichilema, realçaram terça-feira a importância da paz e da estabilidade como condições necessárias para o desenvolvimento dos países da SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral).

 

Eles falavam aos repórteres depois das conversações oficiais que marcaram o primeiro dia de uma visita oficial de três dias de Hichilema a Moçambique.

 

Os dois presidentes falaram em consolidar relações históricas de amizade e solidariedade. Nyusi disse que os dois governos estão empenhados em fortalecer a cooperação em áreas como defesa e segurança, transportes e comunicações, indústria e comércio, mineração e agricultura. Hichilema destacou a importância dos portos de Moçambique para o comércio da Zâmbia, país sem acesso directo ao litoral. “Os investimentos que vocês estão a fazer nos vossos portos são benéficos para todos nós. Então, por favor, continuem”, disse.

 

Os dois presidentes também se mostraram interessados em reactivar as ligações aéreas. Actualmente, não existem voos directos entre Maputo e Lusaka.

 

“O mais importante”, disse Hichilema, “é manter a paz e a estabilidade nos nossos países, e os sistemas que escolhermos devem ajudar a manter a paz, a segurança e a estabilidade. Por um lado, queremos exercer os nossos direitos e, por outro, temos de garantir que fazemos o que fazemos dentro da Constituição e das demais leis. Ou seja, devemos operar num ambiente regido por um marco legal que todos respeitem”.

 

Na conferência de imprensa conjunta entre os dois presidentes, foi-lhes pedido que analisassem o actual estado da democracia na região da SADC. Falando da vaga de manifestações em alguns países da SADC, entre os quais Moçambique, Nyusi afirmou que só acontecem porque os respectivos governos permitem, o que é um sinal do crescimento da democracia.

 

“Antigamente as pessoas não falavam como falam agora”, disse Nyusi. “O Presidente (Hichilema), o sétimo Presidente da Zâmbia disse que antes dele o ambiente era diferente. A palavra democracia não existia, ou, se existisse, era democracia interna, em que as pessoas falavam num determinado contexto, mas agora as pessoas falam livremente, como querem”.

 

Além disso, acrescentou, “hoje em dia não está na moda fazer política batendo nas pessoas ou por meio de guerras. É preciso que as pessoas entrem em diálogo”. (AIM)

quinta-feira, 06 abril 2023 07:09

Caminha com Ela

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O evento que celebra o poder multifacetado das mulheres e oferece um espaço para networking e partilha de experiências.

 

Realizou-se na tarde do dia 1 de Abril, o brunch de networking #CaminhaComEla, organizado pela celebridade e influenciadora Moçambicana, Jeckcy, em parceria com a Johnnie Walker no Restaurante Botânica. Este evento alusivo ao Mês Internacional da Mulher e o Dia da Mulher Moçambicana, destacou através da troca de histórias e experiências, o papel da mulher no mercado de negócios em Moçambique.

 

A noite contou com as contribuições das convidadas especiais:  estilista, Taussy Daniel, Directora criativa, Wacy Zacarias e DJ Filipa Mondlane, que partilharam o conhecimento que colheram nas suas caminhadas como também as lições que lhes transformaram nas empresárias criativas que são hoje. Partilhando dicas e conselhos com outras mulheres, Jeckcy, Taussy e Wacy falaram sobre o que significa ser uma empreendedora em Moçambique e como usar a versatilidade ao seu favor.

 

"Foi uma oportunidade especial falar com mulheres sobre negócios e ao mesmo tempo ajudar a moldar o futuro de empresas lideradas por mulheres. Para o fazer, é preciso acreditar em si próprio, ter paixão pelo que faz e estar aberto ao aprendizado", disse Jeckcy, que também proporcionou um prémio único de mentoria à uma participante sortuda, incluindo um mês de sessões de orientação em criação de conteúdos para as redes sociais e criação de marca.

 

"Eu acredito que quando um de nós cresce, é nosso dever assegurar que os outros cresçam connosco", adicionou Jeckcy.

 

As mulheres são uma das principais contribuintes para a economia Moçambicana com quase 78% de todas as mulheres activas na economia formal e informal, a oitava maior percentagem de participação feminina na força de trabalho no mundo.

 

Adrian de Wet, Director de Marketing da House of Walker, acrescentou: “A essência da marca Johnnie Walker é avançar, triunfando sobre os obstáculos para alcançar as metas traçadas. O objectivo do evento #CaminhaComEla, é inspirar as mulheres moçambicanas a combinar determinação, persistência e talento para ir além das expectativas, e do status quo para alcançar o sucesso".

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Em 2022, o BCI manteve a implementação da sua estratégia de reforço da qualidade e diversidade dos produtos e serviços que disponibiliza para as famílias, empresas e a economia em Moçambique, obtendo, por isso, o reconhecimento dos seus clientes, os quais cresceram em mais de 100 mil para cerca de 2,2 milhões entre particulares, empresas e instituições.

 

A contínua confiança depositada pelos clientes no BCI permitiu ao banco manter a liderança do mercado nas três principais dimensões de quotas de mercado: Crédito (24,25%), Depósitos (25,41%) e Activos (23,68%), resultado do serviço oferecido pelas 211 agências. Refira-se ainda o elevado crescimento de clientes que passaram a usar as plataformas digitais para realizar diversas transações, sendo 34% destas por via do sistema USSD e 20% através dos canais ebanking e APP Vai DAKI.  

 

Assim, o crescimento da confiança dos clientes no Banco, bem como nas suas equipas, produtos e serviços, permitiu ao BCI aumentar em 3,4% o seu volume de negócios (créditos + depósitos) para 230 mil milhões de meticais, não obstante o impacto de factores de conjuntura interna e externa que influenciaram o rumo da macroeconomia nacional.

 

Os Depósitos de Clientes aumentaram em 8,38% relativamente ao valor registado em Dezembro de 2021, reflectindo, essencialmente, a evolução dos Depósitos em Moeda Nacional (+13,4%), em virtude da retoma da actividade económica após a retirada das medidas de restrição associadas à COVID-19.

 

Num contexto de agravamento das taxas de juro de política monetária restritiva para conter a inflação, e consequente redução da procura de Crédito, a carteira de Crédito a Clientes bruta do Banco (excluindo Crédito concedido financiado por Recursos Consignados) registou uma redução de 5,49% face ao observado no período homólogo. No entanto, a redução foi atenuada pelo crescimento do Crédito ao consumo, o qual registou um crescimento de 16,36%, demonstrando a forte aposta do banco no apoio às famílias, apesar do ambiente macroeconómico desafiador.

 

A actuação do Banco reforçou a solidez e a sua resiliência, numa conjuntura de crise a nível mundial, e permitiu ao Banco encerrar o exercício económico de 2022 com um Resultado Líquido de MT 8.078,11 milhões, o que corresponde a um crescimento de 55,25% relativamente ao reportado em Dezembro de 2021, evidenciando um rácio de rentabilidade de capitais próprios (ROE) de 32,91% e um Cost-to-Income de 42,43%, bem como capitais próprios de mais de 28 mil milhões de meticais, o que representa um aumento em 9% em comparação com a cifra atingida no ano anterior.

 

A contínua gestão prudente de Activos, aliada ao robusto nível de Fundos Próprios do Banco, contribuíram para uma melhoria dos indicadores de adequação de capital, evidenciada pelo Rácio de Fundos Próprios de Base que se situou em 28,75%, bem como pelo Rácio de Solvabilidade que se situou em 27,40% em Dezembro de 2022, acima dos 23,12% apresentados em 2021, mantendo-se confortavelmente acima do mínimo exigido pelo Banco de Moçambique.

 

Esta evolução resulta do crescimento do Produto Bancário (+7,52%) essencialmente suportado pelo incremento da Margem Financeira (+16,79%).

 

Num contexto de subida generalizada de preços, os Custos Operacionais mantiveram-se controlados (+4,84%), abaixo da inflação homóloga que se situou nos 10,91%, reflexo das medidas implementadas pelo Banco para a melhoria da eficiência operacional.

 

Assim, apesar do ambiente de incerteza a nível internacional, durante o ano 2022 o BCI viu a robustez do seu balanço reforçada através de elevados níveis de liquidez, e um adequado nível de capital, por conta de uma prudente cobertura de riscos, colocando o banco numa posição ainda mais sólida para enfrentar novos desafios e retribuir a confiança depositada no BCI por parte dos seus clientes, colaboradores e accionistas.

 

Para atingir tal patamar de solidez e confiança dos clientes, tem-se revelado de extrema importância a implementação do plano estratégico 2021-2024 em curso, o qual assenta nos pilares de Sustentabilidade, Eficiência, Qualidade e Rentabilidade.  

 

Por via da Sustentabilidade o Banco continuará a reforçar o seu modelo de gestão de risco e governança, sendo que ao nível da Eficiência já alcançada, o BCI continuará a promover uma mudança organizacional e a potenciar o desenvolvimento dos recursos humanos.

 

No que concerne ao compromisso com a Qualidade, o BCI manterá o seu posicionamento de referência no mercado através da disponibilização dos melhores produtos e serviços e nível de atendimento ao Cliente, procurando incrementar a Rentabilidade, de forma sustentada, em todas as áreas de negócio.

 

 A concretização deste plano visa garantir ao BCI uma maior capacidade de servir os seus clientes e contribuir para o crescimento da economia nacional, permitindo ainda a melhoria da experiência do cliente, o desenvolvimento adequado do capital humano, bem como a consolidação da reputação do Banco.

 

A implementação da estratégia em curso apenas tem sido possível graças ao empenho e à dedicação dos mais de 2.712 colaboradores do BCI que dão o seu dedicado contributo diário para a permanente evolução do Banco, com o objectivo final de servir melhor os seus Clientes, a Sociedade e o País.

segunda-feira, 03 abril 2023 14:38

Despressurização em aeronave da LAM-MEX

Uma situação de despressurização, com saída de máscaras de oxigénio, “sem ter sido usadas”, ocorreu na manhã de hoje no voo TM110, operado pela sua subsidiária MEX – Moçambique Expresso, no percurso Maputo/Chimoio.

 

A ocorrência foi controlada, imediatamente, pela tripulação e o voo seguiu até ao destino, o aeroporto de Chimoio, onde a aeronave aterrou em segurança e os passageiros desembarcaram normalmente, diz uma comunicado da LAM.

 

“A LAM está a trabalhar com a MEX e o IACM – Instituto de Aviação Civil de Moçambique para entender as causas deste evento e pede desculpas por esta ocorrência, alheia à sua vontade”, acrescenta.

 

Na imagem, uma foto da ocorrência, enviada para nossa redação por um leitor presente no voo, que contou que nem todos os assentos tinham máscaras de oxigênio. (Carta)

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