Na última sexta-feira, em Maputo, João Jorge Pó disse a jornalistas que a reestruturação estava a dar efeitos positivos nas operações da empresa. Para garantir a regularidade de serviços, "assinamos um acordo com a "Fastjet", que permite transferência de passageiros para esta operadora em caso de falhas, disse ele. A restruturação incidiu também sobre a dívida estimada em 230 milhões de USD com os fornecedores, Jorge Pó não precisou o nível de pagamento da mesma. A gestão da empresa é outra área focada. Segundo o DG da LAM, a restruturação nesse sector consistiu na diminuição de executivos, realinhados em outras áreas. "A intenção não é só de contenção de custos, mas também tornar esse processo de restruturação dos 18 meses mais célere". A dado passo precisou que “nós conseguimos introduzir um horário estável. Além disso, passamos a voar ponto a ponto. Isto traz uma vantagem ao passageiro, que ao comprar um bilhete pata Tete não tenha que passar por Beira". Nessa reestruturação, os estudantes universitários passam a beneficiar de taxas bonificadas durante o período de férias. A empresa conseguiu recuperar a certificação internacional, o essencial para as empresas de exploração de gás e outras de mega projetos. "Estas empresas já têm agendado encontros para fazer auditorias e acreditamos que isso vai ser um grande ganho para nós", revelou Jorge Pó. (Carta)