Dados tornados públicos pelas autoridades indicam que 103 pessoas morreram no primeiro semestre deste ano, vítimas da malária na província do Niassa. A informação foi divulgada na mais recente sessão do Conselho dos Serviços de Representação do Estado.
Niassa notificou, no primeiro semestre, 306.972 casos de malária que resultaram em 103 óbitos contra 226.972 e 65 mortes no mesmo período de 2021.
Em causa está o uso indevido de redes mosquiteiras e fraco saneamento do meio, entre outras práticas que contribuem para o aumento e reprodução do mosquito causador da malária. Mecanhelas, Cuamba, Lichinga e Mandimba são os distritos que registam maior número de casos da doença. (Carta)