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quinta-feira, 30 maio 2019 07:32

Efeitos dos Ciclones: Cerca de 6.500 consumidores continuam sem energia nas zonas centro e norte do país

Perto de 6.500 clientes da Electricidade de Moçambique (EDM) continuam sem corrente eléctrica nas zonas centro e norte do país, devido aos efeitos dos ciclones Idai e Kenneth, que fustigaram aquelas regiões do país, em Março e Abril último, respectivamente. A informação foi partilhada, na manhã desta quarta-feira, pelo porta-voz da EDM, Luís Amade, que fez notar que as províncias mais afectadas são as de Sofala, na zona centro, e Cabo Delgado, na zona norte.

 

Segundo Amade, dos cerca de 6.500 consumidores, aproximadamente 3.500 estão localizados na zona centro do país, sobretudo na cidade da Beira, província de Sofala. Os restantes estão instalados na zona norte, em particular na província de Cabo Delgado.

 

Em termos de previsões, “esperamos que, até ao final de Junho deste ano, todos os clientes na zona norte estejam alimentados. Para tal, temos cerca de 300 homens no terreno a trabalhar”, afirmou o porta-voz da EDM.

 

Relativamente aos custos para a reposição dos danos na zona norte, a EDM espera gastar cerca de 3 milhões de USD. Contudo, Amade frisou que, para a reposição de longo prazo, a empresa espera gastar cerca de 10 milhões de USD.

 

Em relação à zona centro, a EDM já tinha avançado, em meados de Abril passado, que espera gastar 21 milhões de USD para repor energia aos clientes afectados, numa primeira fase. Para a reposição total e de longo prazo, a empresa perspectiva gastar 120 milhões de USD.

 

“Para terminar a reposição de energia, na zona centro, prosseguem, neste momento, trabalhos de baixa tensão, daquelas redes muito extensas. Com relação aos distritos, temos apenas Chibabava e a Vila de Muxúnguè ainda fora do sistema”, afirmou Amade.

 

Ainda sobre zona centro, o porta-voz da EDM garantiu que a empresa está quase a repor, na totalidade, a energia eléctrica, pois, “os nossos manómetros (ou pontas de energias) já atingiram os 49 Megawatts, dos normais 54 Megawatts a esta altura do ano”. (Evaristo Chilingue)

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