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quarta-feira, 11 setembro 2024 08:25

Mozal regista maior adesão à linha de 77 milhões de Meticais para PME

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A empresa de fundição de alumínio Mozal faz um balanço positivo da linha de crédito de 77 milhões de Meticais disponibilizada há um ano, para dinamizar as micro, pequenas e médias empresas localizadas principalmente na província de Maputo. A informação foi avançada há dias na Feira Internacional de Maputo pelo Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Mozal, Samuel Samo Gudo.

 

“A avaliação preliminar revela que 82 empreendedores foram treinados em gestão, 17 empresas registadas, das quais 11 financiadas. Tendo em conta que se trata de um fundo rotativo, para permitir que os empreendedores cumpram com as suas obrigações, encorajamos que, ao pagar atempadamente, o agente tenha uma subvenção de 15% do valor inicial do seu financiamento. É uma iniciativa que tem tido muita adesão por parte dos empreendedores”, afirmou Samo Gudo, num seminário sobre industrialização.

 

O projecto prevê abranger cerca de 240 beneficiários dos distritos de Matola e Boane. Dos 240 beneficiários, o PCA da Mozal detalhou que serão abrangidos 168, o correspondente a cerca de 70%. Se for a título individual, o financiamento vai até 250 mil Meticais, mas se for uma empresa, o financiamento vai até 1.5 milhão de Meticais. A taxa de juro é de 1% por mês.

 

O surgimento do projecto denominado Nhluvuko (que significa desenvolvimento), em parceria com a GAPI (instituição financeira) resultou de um estudo às micro-empresas nos distritos de Boane e Matola que constatou problemas como o fraco conhecimento dos procedimentos de gestão empresarial, a falta do plano de continuidade de negócios em caso de desastres, bem como a falta de acesso a linhas de financiamento alternativas.

 

O projecto tem a duração de cinco anos, divididos em duas fases, das quais dois anos são de assistência técnica e três de execução efectiva, que vai abranger jovens e mulheres abaixo dos 50 anos.

 

A GAPI tem a responsabilidade de implementar o projecto e garantir a sua operacionalização e sustentabilidade, o que significa que, na sua qualidade de instituição financeira de desenvolvimento, garantirá a sua implementação integral, bem como a continuidade ao acesso a todos os serviços financeiros e de assistência que serão introduzidos através deste projecto, mesmo depois do término estipulado no acordo. (Carta)

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