O Tribunal Supremo de Dar-es-Salaam condenou à morte onze pessoas por conspirar e assassinar o conservacionista sul-africano Wayne Lotter. De 51 anos de idade, Wayne Lotter foi morto a tiros em Masaki, Dar-es-Salaam, em Agosto de 2017, depois que três pessoas o atacaram no seu carro. O veredicto foi lido pela juíza Leila Mgonya em Dar-es-Salaam na última sexta-feira.
Wayne Lotter viveu e trabalhou na Tanzânia durante muitos anos e foi director e co-fundador da PAMS Foundation, uma ONG que fornece apoio à conservação e combate à caça furtiva para comunidades e governos na África. Antes da sua morte, foi relatado que Lotter recebeu inúmeras ameaças de morte desde 2009, relacionadas com o seu trabalho.
A Fundação PAMS financiou e apoiou a Unidade Nacional e Transnacional de Investigação de Crimes Graves (NTSCIU) contra a caça furtiva na Tanzânia, responsável pela prisão de grandes traficantes de marfim, incluindo Yang Feng Glan, a chamada “Rainha do Marfim” e vários outros notáveis caçadores de elefantes. (Carta)