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terça-feira, 25 outubro 2022 08:18

Turismo cresce em 2021, mas não supera números de 2019

Durante o ano de 2021, o país verificou um aumento no número total de hóspedes em 38,6%, se comparado com o ano de 2020. Em termos concretos, dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que o número de hóspedes (desde nacionais até estrangeiros) cresceu de 625.8 mil em 2020, para 867.4 mil em 2021.

 

Entretanto, esses dados não se aproximam aos registados em 2019, antes da eclosão, no país, da pandemia da Covid-19. Em 2019, o país registou um total de 2.5 milhões de hóspedes, contra 2.1 milhões registados em 2018. Do número registado em 2019, 1.3 milhão de hóspedes são nacionais e 1.2 milhão estrangeiros.  

 

Desagregando dados de 2021, a Autoridade Estatística explica que, durante o ano, a Cidade de Maputo foi a que recebeu o maior número de hóspedes (nacionais e estrangeiros) com 25,7% (222.8 mil contra 128.4 mil do ano anterior) do total, seguida pelas províncias de Inhambane com 22,2% (192.4 mil contra 146.9 mil de 2020), Nampula com 16,3% (141 mil contra 99.5 mil de 2020) e Gaza com 15,9% (137.7 mil contra 108 mil), enquanto as províncias que receberam o menor número de hóspedes são as de Sofala com 1,4%, Tete com 1,9% e Manica com 2,4%.

 

No que toca especificamente a hóspedes nacionais, a nossa fonte detalha ainda que no ano de 2021 registou-se um aumento do número em 32,2%, tendo concretamente crescido de 412.3 mil em 2020 para 545.1 mil no ano em análise. A Cidade de Maputo e as províncias de Zambézia e Cabo Delgado são as que mais se destacaram, tendo registado um aumento acima da média em 72,4%, 56,2% e 34,0% respectivamente.

 

Já o movimento de hóspedes estrangeiros registou um aumento em 50,9% se comparado com o ano de 2020. Dados colectados pelo INE indicam que, no concreto, o número cresceu de 213.5 mil em 2020 para 322.2 mil em 2021, sendo as províncias de Nampula, Cidade de Maputo e Sofala as que mereceram maior destaque com 95,9%, 74,6% e 72,2% respectivamente, enquanto que as províncias de Niassa e Zambézia registaram uma queda em 17,1% e 14,5% respectivamente se comparado com o ano 2020. (Carta)

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