Os beneficiários do programa “SUSTENTA” receberam, na manhã desta segunda-feira, 100 tractores e respectivos implementos, no âmbito da sua política de tecnologia, com ênfase para a mecanização agrícola. Com os 100 tractores, atinge-se a marca histórica de 1000 tractores financiados pelo “SUSTENTA”.
A informação consta de um comunicado enviado hoje à nossa Redacção. De acordo com o documento, os 1.087 tractores financiados pelo “SUSTENTA” representam cerca de 55% do parque de tractores em funcionamento a nível nacional, e 82% de tractores comercializados nos últimos sete anos.
“Para o financiamento dos 1 087 tractores, foram respeitados os critérios que estabelecem que 75 por cento do valor comercial é financiado a fundo perdido e os restantes 25 por cento a crédito com taxa de juros zero, amortizados em cinco anos”, refere a nota.
Para acesso ao equipamento, os beneficiários do Programa “SUSTENTA” submetem as suas candidaturas no distrito, em resposta ao anúncio público, divulgado pelas diferentes plataformas e entidades, sendo que os mesmos são pré-aprovados pelos Governos distritais.
Ainda no mesmo comunicado, lê-se que, ao todo, já foram financiados ao nível nacional tractores que integram os planos de negócios dos produtores e distribuídos pelas províncias do Niassa 139, Cabo Delgado 63, Nampula 236, Zambézia 166, Tete 140, Manica 141, Sofala 144, Inhambane 19, Gaza 26 e Maputo 13.
Entretanto, além dos 1087 tractores financiados no âmbito do “SUSTENTA”, foram ainda disponibilizados 2 760 sistemas de rega gota-a-gota, 130070 pulverizadores e 67 carrinhas.
“Como forma de optimização de todo o parque de máquinas existente a nível nacional, foi retomada a formação e certificação de operadores de máquinas agrícolas nos Institutos Agrários, bem como, a formação de 500 mecânicos para manutenção em regime de bolsa pública. Foi retomado também o fomento de soluções de mecanização ajustadas às necessidades das famílias produtoras, como unidades de micro-processamento agrícola e a revisão da política do diesel agrícola para permitir a acessibilidade real dos produtores, a conversão dos parques de máquinas em centros de serviços públicos e preparo inicial de áreas agrícolas, para responder ao exponencial crescimento da mecanização registado nos últimos dois anos”, refere o documento. (Marta Afonso)