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O Porto de Maputo vai duplicar de tamanho nos próximos anos na sequência da decisão do Conselho de Ministros (Gabinete) de Moçambique de atribuir mais 138 hectares à Maputo Port Development Company (MPDC) em resposta à crescimento da demanda por serviços de movimentação de carga nacional e regional.
Como resultado, o tamanho da concessão outorgada à MPDC passará de 140 para 278 hectares. Apesar do impacto negativo da pandemia de Covid-19, no ano passado o Porto de Maputo bateu um novo recorde, movimentando 22,2 milhões de toneladas de carga. O recorde anterior havia sido estabelecido em 2019 (antes do início da pandemia de Covid-19) quando movimentou 21 milhões de toneladas.
Em janeiro, a MPDC explicou que este recorde “é reflexo da recuperação pós-Covid do mercado, mas também da utilização eficiente dos cais 7, 8 e 9, a par da expansão do terminal de ferro e de uma linha ferroviária dedicada”. Além disso, o Porto aumentou sua capacidade por meio de dragagem e compra de novos guindastes, carruagens, vagões e locomotivas.
A MPDC é um consórcio liderado por privados que detém o arrendamento do porto até 2033, com opção de prorrogação por mais dez anos. Os parceiros do consórcio são a DP World do Dubai, a Grindrod da África do Sul, a empresa privada moçambicana Moçambique Gestores e a empresa pública portuária e ferroviária CFM.(Carta)
