O Banco de Moçambique, na qualidade de fiscalizador do sistema financeiro nacional, está a percorrer palmo a palmo todos os operadores de micro-créditos que actuam no país para desvendar instituições fantasmas.
A lista de operadores de micro-créditos é longa. Ascende a 472. Mas num prazo de um mês, o Banco Central quer verificar se há, entre essas instituições, aquelas que “morreram” e se foram com 2021.
“O Banco de Moçambique, no âmbito das suas atribuições, comunica aos operadores de micro-créditos listados na tabela abaixo que, num prazo de 30 dias, contados a partir da data de publicação do presente comunicado (10 de Janeiro), irá decorrer a realização de prova de vida. Para o efeito, deve-se enviar o último relatório de actividades para o endereço electrónico (...), ou fisicamente para as filiais nas respectivas províncias”, informa o Banco Central em comunicado datado de 10 de Janeiro de 2021.
Dos 472 operadores de micro-créditos listados com os respectivos representantes, consta que 20 são da província de Cabo Delgado, sete do Niassa, 22 de Nampula, oito de Manica, 24 de Sofala, 20 de Tete, 16 da Zambézia, 40 de Inhambane, 31 de Gaza, e 284 da Província e Cidade de Maputo.
Por fim, o Banco de Moçambique apela aos operadores de micro-créditos a aderirem ao processo de realização de prova de vida, sob pena de cancelamento do registo para o exercício da actividade. (Evaristo Chilingue)