A empresa Maputo Port Development Company (MPDC), concessionária do Porto de Maputo, destacou-se nos últimos meses ao contribuir mais para os cofres do Estado, no que tange à taxa de concessão.
Dados constantes no Relatório de Execução do Orçamento do Estado, de Janeiro a Setembro de 2021, indicam que a taxa paga pelo MPDC cresceu 83.6% ao atingir 193.7 milhões de Meticais, contra 105.5 milhões de Meticais registados em igual período de 2020.
Além do MPDC, destacou-se também o Corredor Logístico Integrado de Nacala (CLIN), cuja contribuição cresceu de 817.7 milhões de Meticais em taxas, em 2020, para 1.2 mil milhão de Meticais em 2021, uma variação de 48.6%.
A Movitel e a Companhia do Desenvolvimento do Norte (CDN) também tenderam a contribuir mais para os cofres do Estado, ao registar crescimentos respectivos de 41% e 25.6%, tendo as suas contribuições saído de 131 milhões de Meticais para 185 milhões de Meticais e 138.4 milhões de Meticais para 173.9 milhões de Meticais.
A Security Mozambique, Lda. (Opsec) é a concessionária que menos contribuiu. O Relatório de Execução do Orçamento do Estado registou uma contribuição de menos 21% em 2021, pois a empresa canalizou 1.9 milhão de Meticais contra 2.4 milhões de Meticais registados nos primeiros nove meses de 2020.
Das receitas provenientes de concessões, o Governo embolsou um total de 3,05 mil milhões de Meticais, contra 2.9 mil milhões de Meticais arrecadados em 2020. Esses dados demonstram um crescimento de 4.1%.
Em termos de peso de contribuição para o total da receita de concessões, o documento destaca a Hidroeléctrica de Cahora Bassa que contribuiu com o equivalente a 38.2%, seguido do Corredor Logístico Integrado de Nacala Companhia do Desenvolvimento do Norte com 39.8%. O peso das contribuições da Movitel, MPDC, Gestão de Terminais, Mozambique Community Network (MCNet), Wing Koon, e a Security Mozambique variou de 6.4%, a 0,1%%. (Carta)