O Tribunal Judicial da Província de Cabo Delgado condenou, semana finda, dois caçadores furtivos a 20 anos de prisão efectiva por terem abatido ilegalmente um leão na Reserva Especial do Niassa (REN) em Julho passado.
De acordo com o Tribunal, os dois caçadores furtivos foram condenados a 20 anos de prisão efectiva pelo facto de se terem associado para delinquir, o que agravou as suas penas. Refira-se que os crimes de caça furtiva são punidos com uma pena de 12 a 16 anos de prisão.
Durante o julgamento, os dois condenados tentaram negar todas as acusações, mas testemunho dado por dois fiscais que neutralizaram o grupo acabou com o teatro.
Referir que um relatório do Departamento do Estado dos Estados Unidos da América (EUA) destacou Moçambique como um dos locais onde ainda ocorrem os crimes contra a fauna bravia e o tráfico de troféus de animais protegidos. (O.O.)