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quarta-feira, 16 dezembro 2020 05:59

Eleições na CTA: Conheça os apoiantes dos candidatos à presidência da agremiação

Quase uma quinzena depois de caça ao voto, a campanha dos dois candidatos à presidência da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) termina esta quarta-feira e amanhã decorre a votação.

 

Agostinho Vuma, actual presidente da CTA, lidera a “Lista A” e concorre à sua sucessão para mais um mandato, desta vez de quatro anos (o anterior foi de três anos). Álvaro Massinga é o segundo candidato à Presidência da CTA e concorre pela “Lista B”.

 

Sabe-se que Vuma é candidato proveniente da Federação Moçambicana de Empreiteiros e Massinga é oriundo da Câmara de Comércio de Moçambique. Entretanto, quem suporta a candidatura desses dois concorrentes?

 

“Carta” apurou que o candidato pela “Lista B” tem apoio, de entre várias congregações, da Associação de Comércio, Indústria e Serviços (ACIS), uma entidade privada e sem fins lucrativos que há mais de 17 anos tem contribuído para a promoção e desenvolvimento dos sectores comercial, industrial e de serviços, representando cerca de 400 empresas, entre Pequenas, Médias e Grandes Empresas, assim como nacionais e internacionais, que operam no país.

 

Suporta também a “Lista B” a Associação Industrial de Moçambique (AIMO), fundada em 1989 por homens de negócios em representação de empresas líderes de mercado nacional. A Federação Moçambicana das Associações dos Transportadores Rodoviários (FEMATRO) é outra congregação que quer ver Álvaro Massinga a ascender à gestão da CTA, nos próximos quatro anos.

 

Pela “Lista B”, apoiam também a Câmara de Comércio e Indústria, Moçambique e África do Sul (CCIMOSA), a Associação dos Revendedores de Combustíveis de Moçambique (ARCOMOC), Associação Comercial de Cabo Delgado (ACCD), a Associação Comercial e Agrícola de Nampula (ACIAN), a Associação dos Produtores de Sementes de Limpopo (APROSEL), a Associação de Turismo, Hotelaria, Restauração, Agências de Viagens e Quotadas (ASSOTHAQ), bem como a Associação Comercial de Cabo Delgado (ACCD).

 

Entretanto...

 

Em conferência de imprensa de balanço, havida esta segunda-feira, em Maputo, o Director de Campanha do candidato da “Lista A”, Adelino Buque, disse que, no início da campanha, Vuma contava com 69 congregações (entre associações e federações), mas, no final, o suporte cresceu para 100.

 

Esta terça-feira, o Jornal entrou em contacto com o Gabinete de Campanha de Vuma para obter a lista nominal de pelo menos 10 congregações, mas o órgão mostrou-se indisponível, mesmo com insistência.

 

Facto é que, de acordo com o manifesto eleitoral do candidato da lista “A”, Vuma promete, de entre várias melhorias no ambiente de negócio nacional, criar um gabinete que possa velar pela segurança dos empresários, numa altura em que a onda de raptos aos homens de negócios está a recrudescer no país.

 

Caso seja eleito, Vuma promete ainda, dentro dos próximos meses, criar um Fundo Privado para a Capacitação das Pequenas e Médias Empresas.

 

Por seu turno, o candidato pela “Lista B” promete, de entre vários aspectos, promover melhorias no processo de início de um negócio. Massinga promete ainda criar um task force para políticas, leis e regulamentos de promoção de investimento e facilitação de negócio.

 

Feita a campanha, onde foram apresentados os manifestos, os dois candidatos esperam, esta quinta-feira, pelo “sim” dos membros da CTA para saberem quem ascende à presidência. (Carta)

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