Moçambique está a preparar, no Tribunal Supremo de Londres, um pedido de substituição do Credit Suisse International e do Credit Suisse AG (os dois réus originais) pelo Credit Suisse Securities (Europa) Limited (CSSEL) como réus, com base no facto desta última ser na verdade o empregador de Andrew Pearce e Detelina Subeva, os dois funcionários do Credit Suisse acusados de suborno.
Moçambique está também procurando obter as declarações de defesa, que devem ser submetidas até 19 de Janeiro de 2020. Um juiz do Tribunal ordenou que o Credit Suisse entregasse a sua defesa às acusações de Moçambique, relacionadas ao seu envolvimento no escândalo da dívida oculta de 2 bilhões de USD, dizendo que mais atraso criaria custos desnecessários informou.
O Credit Suisse respondeu que teria que reescrever partes de sua defesa se uma nova entidade do Credit Suisse fosse acusada. A advogada do credor, Helen Davies, QC, disse que o pedido de Moçambique foi uma clara manobra legal para encobrir o seu "erro" em processar as entidades erradas. No entanto, o juiz disse que a adicção do Credit Suisse Securities (Europe) International Ltd ao processo teria "pouco impacto" na colecta ou divulgação de evidências. (Law 360)