Boustani disse, de acordo com uma relevação em primeira mão do serviço do CIP, que “Nuy é o actual presidente de Mocambique, Filipe Jacinto Nyusi. Pagamos-lhe 1 milhão de dólares como contribuição para a sua campanha eleitoral (em 2014)”, disse Jean Boustani ao Juiz William F. Kunitz II, que lhe obrigou a decifrar as siglas constantes num email contendo uma lista de pagamentos da Privinvest a moçambicanos. (O email, trocado entre Jean Boustani e Najin Allan, um financeiro da Privinvest, foi detectado pelo FBI). O dinheiro para Nyusi foi alegadamente enviado para uma empresa chamada Sunflower International, com sede em Abu Dhabi.
De acordo Boustani, escreve o CIP, eis a planilha de subornos com nomes decifrados e montantes pagos:
A: São 4 milhões de dólares pagos ao partido Frelimo para apoiar a campanha eleitoral;
Teo: 8.5 - são 8.5 milhões de dólares para Teófilo Nhangumele como remuneração por intermediação;
Bruno: 8.5, são 8.5 milhões de dólares para Bruno Langa como remuneração por intermediação;
Chopstick: 7 - são 7 milhões de dólares para Manuel Chang mas apenas pagamos 5. Era para apoiar sua campanha eleitoral a deputado e para obter licença para abrir o seu banco;
Esalt: 3 - são três milhões de dólares para Isaltina Lucas;
Ros: 15, são 15 milhões de dólares para António Carlos do Rosário para o seu projecto imobiliário em Maputo;
Ros 2: 1 – são 1 milhão de dólares para Rosário (Cipriano) Mutota;
Prof: 1 – são 1 milhão de dólares para o professor António Matusse para o seu investimento em uma empresa de rubis;
Euge: 1 – são 1 milhão de dólares para Eugénio Matlaba;
Inro: 1 – são 1 milhão de dólares para o antigo Ministro da Indústria e Comércio, Armando Inroga;
DG: 13 - são 13 milhões de dólares para Gregório Leão, antigo dirctor do SISE, para apoiar os serviços secretos;
Nuy: 1 – são 1 milhão de dólares para o actual presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, como contribuição para a sua campanha eleitoral. (Carta)