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quinta-feira, 21 novembro 2019 06:11

Filipe Nyusi, actual Presidente-eleito de Moçambique, recebeu suborno de 1 milhão de dólares da Privinvest - Boustani

A codificada planilha de subornos da Privinvest foi ontem totalmente decifrada em Nova Iorque. Jean Boustani disse que Filipe Nyusi, o Presidente-Eleito, recebeu subornos de 1 milhão de dólares da Privinvest, ainda em 2014. Armando Inroga, antigo Ministro da Indústria e Comércio no governo de Armando Guebuza, também recebeu 1 milhão de dólares das dívidas ocultas.

 

 

Boustani disse, de acordo com uma relevação em primeira mão do serviço do CIP, que “Nuy é o actual presidente de Mocambique, Filipe Jacinto Nyusi. Pagamos-lhe 1 milhão de dólares como contribuição para a sua campanha eleitoral (em 2014)”, disse Jean Boustani ao Juiz William F. Kunitz II, que lhe obrigou a decifrar as siglas constantes num email contendo uma lista de pagamentos da Privinvest a moçambicanos. (O email, trocado entre Jean Boustani e Najin Allan, um financeiro da Privinvest, foi detectado pelo FBI). O dinheiro para Nyusi foi alegadamente enviado para uma empresa chamada Sunflower International, com sede em Abu Dhabi.

 

De acordo Boustani, escreve o CIP, eis a planilha de subornos com nomes decifrados e montantes pagos:

 

A: São 4 milhões de dólares pagos ao partido Frelimo para apoiar a campanha eleitoral;

 

Teo: 8.5 - são 8.5 milhões de dólares para Teófilo Nhangumele como remuneração por intermediação;

 

Bruno: 8.5, são 8.5 milhões de dólares para Bruno Langa como remuneração por intermediação;

 

Chopstick: 7 - são 7 milhões de dólares para Manuel Chang mas apenas pagamos 5. Era para apoiar sua campanha eleitoral a deputado e para obter licença para abrir o seu banco; 

 

Esalt: 3 - são três milhões de dólares para Isaltina Lucas;

 

Ros: 15, são 15 milhões de dólares para António Carlos do Rosário para o seu projecto imobiliário em Maputo;

 

Ros 2: 1 – são 1 milhão de dólares para Rosário (Cipriano) Mutota;

 

Prof: 1 – são 1 milhão de dólares para o professor António Matusse para o seu investimento em uma empresa de rubis;

 

Euge: 1 – são 1 milhão de dólares para Eugénio Matlaba;

 

Inro: 1 – são 1 milhão de dólares para o antigo Ministro da Indústria e Comércio, Armando Inroga;

 

DG: 13 - são 13 milhões de dólares para Gregório Leão, antigo dirctor do SISE, para apoiar os serviços secretos;

 

Nuy: 1 – são 1 milhão de dólares para o actual presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, como contribuição para a sua campanha eleitoral. (Carta)

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