Para o EISA, o parlamento moçambicano deve considerar, sobretudo, reformas para reforçar o quadro institucional, assim como tornar as estruturas distritais e provinciais responsáveis perante a Comissão Nacional de Eleições (CNE) porque, durante o processo de pedido de credenciação e de votação, as estruturas distritais e provinciais de Eleições parecem órgãos mais autónomos e não subordinadas ao Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE).
Prosseguindo, o EISA explica que as instituições de gestão eleitoral devem ser mais profissionais. A organização entende que a CNE deve rever os procedimentos de acreditação, sobretudo de organizações nacionais, da mesma forma que a Polícia da República de Moçambique deve trabalhar para que os eleitores tenham confiança na sua actuação, em processos do género.
O EISA lamenta o facto de os seus observadores, que iriam trabalhar nas províncias de Gaza, Zambézia e Sofala, não terem sido aceites e, por coincidência, nas mesmas províncias, na maior parte das Mesas, os Editais não foram afixadas, facto que levanta várias questões. (Omardine Omar)