“O processo eleitoral decorreu num ambiente polarizado e complexo no qual a violência interpartidária foi prevalecente assim como uma desconfiança entre os principais partidos políticos e falta de confiança que a administração eleitoral e os órgãos judiciais fossem independentes e livres de influência política”, disse Sánchez Amor.
A Missão de Observação Eleitoral da União Europeia analisou a campanha eleitoral, o quadro jurídico, o desempenho dos órgãos eleitorais, a qualidade do recenseamento eleitoral, a apresentação de candidaturas, o papel dos meios de comunicação social e a participação das mulheres no processo eleitoral.
Sobre o processo de votação, o chefe da Missão da UE atirou que a votação foi bem organizada na mediada em que foram observados todos procedimentos. Entretanto, anotou Amor, na contagem, constatou-se a ausência de observadores nacionais em quase metade das assembleias de voto observadas, facto que condicionou a transparência do processo.
A Missão de Observação Eleitoral da União Europeia, composta por mais de 150 observadores, visitou 807 mesas de Assembleia da Voto em todas as províncias do país.
Os observadores da UE permanecerão no país até a declaração dos resultados e acompanharão o contencioso eleitoral.
No passado dia 15 os moçambicanos foram as urnas para escolher o Presidente da República, os Deputados da Assembleia da Republica e o Membros das Assembleias Provinciais, de onde sairão os Governadores Províncias. Dados divulgados, até ao momento, a nível da eleição Presidencial, apontam para vitória folgada do candidato da Frelimo, Filipe Nyusi. (I.B)