Moisés Saela, jornalista da Rádio de Moçambique (RM), disse que foram alertados, por membros da Renamo, para saírem das escolas onde decorria a votação. “A situação não está nada boa. A Renamo está a ameaçar a todos os jornalistas presentes no local e, como é uma zona sem luz, preferimos sair para evitar males maiores”, explicou Saela. José Manteigas, apesar de não estar em Marromeu, negou de forma categórica- “Não faz o nosso carácter ameaçar jornalistas. Acreditamos que esta informação seja falsa”.
Questionado sobre a presença massiva da Polícia da República de Moçambique, Manteiga condenou veementemente a atitude do Comandante Provincial da PRM em Sofala, Alfredo Mussa, que na quarta-feira apareceu em certos órgãos de comunicação alegando que estava a reforçar o efetivo porque não queria que se repetissem atos de vandalização verificados a 10 de Outubro. Para Manteigas não se justifica que para uma vila tão pequena como Marromeu, a PRM tenha enviado um contingente massivo e fortemente armado. Dados da CNE indicam que foram a votação 5940 eleitores inscritos nas duas escolas cujos resultados de 10 de Outubro foram cancelados pelo Conselho Constitucional (CC), devido a graves irregularidades. (O.Omar)