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terça-feira, 18 junho 2024 01:33

Terrorismo em Cabo Delgado: PR diz que terroristas tornaram-se nómadas

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Os terroristas que ainda actuam em Cabo Delgado tornaram-se nómadas nos últimos dias, na sequência da destruição das suas principais bases pelas Forças de Defesa e Segurança e seus aliados e, por isso mesmo, limitam-se a andar no mato.

 

Esta é a leitura do Presidente da República Filipe Nyusi, feita no último domingo (16), durante a celebração dos 64 anos do Massacre de Mueda, quando fazia o ponto de situação sobre a resposta do governo em relação ao terrorismo em Cabo Delgado.

 

Filipe Nyusi afirmou que os terroristas andam fugitivos e em pequenos grupos, com medo de serem encontrados pelas Forças conjuntas de Moçambique, do Ruanda e Locais, bem como da SAMIM, estas últimas em fase de retirada.

 

O Comandante-em-Chefe das Forças de Defesa e Segurança assegurou que os terroristas foram desactivados de todas as aldeias que estavam sob seu controlo, o que deixa aquele grupo filiado ao Estado Islâmico numa situação de nomadismo.

 

Filipe Nyusi apontou ainda que, além da destruição das principais bases dos terroristas, as forças conjuntas puseram fora de combate alguns dos principais líderes.

 

Refira-se que, nos últimos dias, os terroristas estão a actuar em pequenos grupos nos distritos de Macomia, Quissanga, Mocímboa da Praia e Metuge.

 

"Carta" soube que, apesar da questão de liderança dos terroristas ser ainda um assunto menos conhecido, sobretudo depois do abate pelas FDS de Ibn Omar Machude, alguns residentes da vila de Macomia afirmaram terem visto os corpos de dois influentes líderes terroristas supostamente abatidos pelo Exército nacional durante o ataque de 10 e 11 de Maio passado. Trata-se de Muamudo Saha, originário da aldeia Rueia em Mucojo e Mussa Daniel, de Ilala-sede no posto administrativo de Quiterajo. (Carta)

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