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BCI
quarta-feira, 03 abril 2019 06:07

Procurador Januário Necas teve “morte natural”

Os resultados do relatório de autópsia ao corpo do ex-Procurador Geral-Adjunto da República, Januário Dos Santos Necas, encontrado sem vida e a espumar pela boca na sua casa no passado dia 21 de Março, indicam que ele foi vítima de “morte natural”. “Carta” está na posse do laudo contendo e veredicto da perícia legista, solicitada pelo SERNIC (Serviço Nacional de Investigação Criminal), em virtude da “morte súbita” do magistrado. Eis as principais conclusões, transcritas “ipsis verbis”, depois de colhidas “amostras de cérebro, cerebelo, ponte, rins, fígado, pulmões, baço, coração para exames histológico.

 

  • Que se trata de morte natural.
  • Que segundo a requisição da autópsia do SERNIC-Piquete Operativo, suspeita de morte súbita. O corpo foi levantado na pré-morgue do Serviço de Urgência do Hospital Central de Maputo. A vítima sentiu-se mal em casa e foi socorrida ao hospital onde foi declarado óbito à entrada.
  • Que a necropsia o corpo não apresenta sinais de lesões traumáticas.
  • Que a necropsia o corpo apresenta alterações macroscópicas compatíveis com a patologia cárdio-vascular crónica.
  • Que o corpo apresenta alterações compatíveis com doença hepática crónica.
  • Que as alterações descritas são vitais.
  • Que as causas da morte de Januário dos Santos Necas são:
  1. a)Edema pulmonar
  2. b)Enfarto do miocárdio
  3. c)Cardiomiopatia dilatada
  • Que aguarda resultado de estudo histológico e toxicológico
  • Que é tudo”.

(Carta)

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